Entre as bátegas do vulcão
Foto: © Lmc2007
Uma saudade, dorida, de mar
Uma vontade atroz, de maresia
As margens sempre tão lúcidas
nas vagas loucas de sedução
Não existia colorido – tudo
era verde e cinza – o mar;
o céu; as gaivotas, o vento;
– este mundo que foge –
fugia-me, a perder de vista
A multidão que não existia
e tão só, entre as bátegas
o som, adormecido do vulcão,
acorda estranhos e ausentes
riachos, risos contemplativos
Luís Monteiro da Cunha
.
Etiquetas: Brumas, Serenidade
9 Comentários:
Apesar do tempo que se viu Domingo de tarde, fui espreitar o mar da minha eterna sedução.
Olhando-o, assim macilento, como se estivesse zangado, comigo e com os homens, senti que o deveria animar, dar-lhe o meu afago, sentidos descritos em palavras de alma arrebatada.
Hoje, está mais calmo e feliz, será de se sentir pleno, amado?
Boa semana amigos... hehehe
desculpem qualquer coisinha...lol
abraços
luis
LINDO...todo o poema é LINDO...
ADOREI!!!
"Uma saudade, dorida, de mar
Uma vontade atroz, de maresia"
Um beijo...
O meu blog chama-se O ZAHIR
" O Zahir" é algo que, uma vez tocado ou visto, nunca mais é esquecido.
Belissimo poema.É um prazer.
Seja de onde for esse mar,
é também o meu mar.
Que você tão bem diz no poema.
Poeta e amigos
eu queria saber bailar como as gaivotas...
a minha alma tem o cheiro a maresia de um mar só meu
gosto de te ler, gosto de sentir a tua poesia
este é mais um dos teus excelentes poemas, Luís
um abraço meu
beijocas
lena
Claro que sim :)
Doce inspiração que esse momento te proporcionou.
Beijo Luis, passa um bom fim de semana
Como sempre em cada poema inspiração divina. Abraço
Acho que nunca aqui tinha vindo! Mas gostei muito da forma que escreves! Será que essa saudade é mesmo de mar?? Assim nessa nos talgia, vai ser difícil, talvez união de amor transferido....
Qual é o teu tipo de união sexual? ehehe
Vai ao me blog....
beijos miss
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