Como_vida
A areia molhada
dos meus pés embebida
enlevada a alma na serena
onda perdida deste oceano
liquido de cristais
que não escuto
Sinto-o
apenas na minha pele
essa força que resiste
vagamente após vaga
corajosamente persiste
só porque existe
divago
embalado
neste
sonho de mundo
acordado
solitária ilha
cercada
de ser
aos meus pés molhados
cola-se-me a areia
como_vida a afagar
os meus pés
cansados
cristalizados
não reparo
© Luís Monteiro da Cunha
dos meus pés embebida
enlevada a alma na serena
onda perdida deste oceano
liquido de cristais
que não escuto
Sinto-o
apenas na minha pele
essa força que resiste
vagamente após vaga
corajosamente persiste
só porque existe
divago
embalado
neste
sonho de mundo
acordado
solitária ilha
cercada
de ser
aos meus pés molhados
cola-se-me a areia
como_vida a afagar
os meus pés
cansados
cristalizados
não reparo
© Luís Monteiro da Cunha
3 Comentários:
Bem para quem vive numa ilha estas palavras soam com mais significado. Muito bonito. Bom fim de semana.
ainda de férias??
bem, tb estou em casa mas não é férias, antes fossem férias
continua e aproveita estes dias lindos meu querido poeta
beijinhos beijinhos
só agora reparei deixei um comentário em cada lado, o primeiro não ficou aqui, deve ser efeitos de estar em casa
beijinhos e um abraço Luís
lena
Luminosa foto que ilustra um belíssimo poema, em que usas as palavras como só os poetas sabem!
Um beijo
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