"O Desejado Sonho"
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E o meu vento, sempre inconstante, sabe cada lamento, acerca-se a cada instante. Abraça-me e beija-me fugaz, foge-me, enleia-me, tanto que me faz.
Gosto tanto do meu vento, embora às vezes seja irado, logo o acalmo no meu terno brado. Que seria de mim, sem este aliado.
Gosto tanto do meu vento, embora às vezes seja irado, logo o acalmo no meu terno brado. Que seria de mim, sem este aliado.
A sério, ele é um amigo; confidente; até um criado.
Escuta-me os pensamentos, mesmo sem eu querer, leva-me os lamentos a quem os resolver.
Tudo ouve, tudo sente, este meu vento tudo quer saber.
Por vezes escapa-se e deixa-me angustiado, por onde andará o meu nobre criado?
De repente, sem contar, levanta-se em tamanho e irado, revolve-me o mar, faz tudo em bocados. Destelha-me as casas humanas, revolta os oceanos e num maremoto os quer transformar. Castiga as pobres árvores, não se podem defender, quebra-lhes os galhos, até as chega a torcer. Quase as quer arrancar do precário chão que as viu nascer.
Tenho de lhe falar. Não pode ser assim!
Existem épocas para tudo e não deve temer por mim.
Eu sou tudo e não sou nada. Ninguém me chega, senão de alma lavada.
Apenas existo de madrugada até ao amanhecer, depois, quem me quer ver, terá de estar sonhada e de mente esvaziada, pedir aos céus o meu lampejo. Sim, porque só acordo com um beijo.
Mas tenho um leve acordar. Bocejos… não sou de dar.
Estico os braços e logo me abraçam os meus seres celestiais.
Que me perguntam cada vez mais, que volta vou hoje dar, para este mundo resolver. Querem-me ajudar, mas que hei-de fazer… são etéreos, agradeço a intenção e dispenso-os com um terno abraço e um sorriso do coração.
Eu sou assim… o tudo e o nada, que vive em ti e morre mim! Renasço a cada madrugada.
posted by: lmc
Tudo ouve, tudo sente, este meu vento tudo quer saber.
Por vezes escapa-se e deixa-me angustiado, por onde andará o meu nobre criado?
De repente, sem contar, levanta-se em tamanho e irado, revolve-me o mar, faz tudo em bocados. Destelha-me as casas humanas, revolta os oceanos e num maremoto os quer transformar. Castiga as pobres árvores, não se podem defender, quebra-lhes os galhos, até as chega a torcer. Quase as quer arrancar do precário chão que as viu nascer.
Tenho de lhe falar. Não pode ser assim!
Existem épocas para tudo e não deve temer por mim.
Eu sou tudo e não sou nada. Ninguém me chega, senão de alma lavada.
Apenas existo de madrugada até ao amanhecer, depois, quem me quer ver, terá de estar sonhada e de mente esvaziada, pedir aos céus o meu lampejo. Sim, porque só acordo com um beijo.
Mas tenho um leve acordar. Bocejos… não sou de dar.
Estico os braços e logo me abraçam os meus seres celestiais.
Que me perguntam cada vez mais, que volta vou hoje dar, para este mundo resolver. Querem-me ajudar, mas que hei-de fazer… são etéreos, agradeço a intenção e dispenso-os com um terno abraço e um sorriso do coração.
Eu sou assim… o tudo e o nada, que vive em ti e morre mim! Renasço a cada madrugada.
posted by: lmc
4 Comentários:
Neste devaneio desejado e sonhado...
Desejo-vos a continuação de uma óptima semana para todos.
Não esqueçam, o sonho... lava a alma!
Bufagato,
Nada como renascer em cada madrugada
e que o vento seja sempre confidente
mesmo que relampeje e troveje
assim se faça o que gostes e desejes.
Um abraço.
Suburbanos!!!!
o vento diz-nos tudo e nada nos diz
este teu desejado sonho, está brilhante
um renascer em cada madrugada
lindo!
beijinhos meus
lena
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