Cantem Odes...
Tenho a alma vazia.
Não! Não tem cânticos,
Sombras, choro ou dor!
Apenas é desprovida de semânticos.
Havendo terminado este dia
Transbordei do oblativo amor.
Extasiem nuvens deste céu!
Antes, escuro como breu!
Cantem odes, ao novo eu!
E o imponderado vento…
Passando célere em cópulas
De melodioso encantamento
Entre pernadas do eixo…
Deixa seu silvo no tempo.
Extático… não me queixo.
Não quero o quebrantamento!
Tenho a alma vazia,
Repleta de um sentimento.
Sempre almejei o que sentiria
Sendo chegado este momento.
© Luís Monteiro 2006-01-10
Posted by: lmc
13 Comentários:
Alma vazia... a transbordar!
Continuação de uma boa semana para todos
Alma vazia a transbordar e com um certo júbilo pelo momento almejado que finalmente chegou. Até as núvens do céu devem acompanhar o momento.
Um beijo
Alma vazia a transbordar, nota-se. Gostei mto do poema. Parabéns. Abrços
Olá quido amigo
Safei-me por uns momentos, estou a fazer gazeta ao trabalho, oops estão a chamar-me, faço de conta que não é comigo...
Como tens andado? Espero que muito bem.
Deixo um beijinho e um abraço
até eu ter mais tempo útil
Tu és uma fonte constante que jorra poesia por todos os lados. Viva a arte apara menizar a dureza dos dias!
Gosto muito de te ler. Beijitos e que a "fonte" esteja cada vez mais pujante!
Querido Luis,
Repleta de um sentimento
Tenho a alma vazia
De melodioso encantamento
Sempre almejei o que sentiria
Beijinhos amigo e continuação de boa semana.
Imagens muito bonitas e muito sentidas. Gostei!
Beijo,
Tão triste e tão bonito este poema amiguito!
Espero k estejas bem..beijinhooo :)
Já que pedes Odes...
ODE AO MEU CAVALEIRO ERRANTE
Liberto das velhas fanfarras de heroísmo,
que ainda nos assaltam o coração e a razão
- longe dos antigos assassinos! -
Oh! Estandarte de carne sangrando
sobre as sedas dos mares
e das sonhadas flores do Árctico !
Longe das antigas retiradas,
e dos velhos incêndios
que ainda sentimos, ainda ouvimos
Ó Amor, ó Mundo, ó Música!
Formas, suores, cabelos e olhos.
e lágrimas brancas ferventes
e suores agrestes - ó Doçuras! -
e nossos gritos comuns,
chegados ao fundo dos vulcões
e a todas as grutas!
BEIJOS
Quem escreve assim, não tem a alma vazia - bem pelo contrário!
Lindo poema
Beijinhos
As nossas partículas
Não se encaixilham num sossego
Nem tudo se pode explicar por palavras
Há uns que gritam em silêncio
escreves com a alma e bem cheia de palavras e sentimentos
beijinhos
lena
Bufagato, «E ao imponderado vento… deixa seu silvo no tempo», é olhar e ler os teus pensamentos/repletas de sentimentos/por muito vazias que sejam/dão-nos o nosso encantamento. Um abraço
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