17 janeiro 2006

Luís Monteiro da Cunha

Cantem Odes...



Tenho a alma vazia.
Não! Não tem cânticos,
Sombras, choro ou dor!
Apenas é desprovida de semânticos.
Havendo terminado este dia
Transbordei do oblativo amor.

Extasiem nuvens deste céu!
Antes, escuro como breu!

Cantem odes, ao novo eu!

E o imponderado vento…
Passando célere em cópulas
De melodioso encantamento

Entre pernadas do eixo…
Deixa seu silvo no tempo.
Extático… não me queixo.
Não quero o quebrantamento!

Tenho a alma vazia,
Repleta de um sentimento.
Sempre almejei o que sentiria
Sendo chegado este momento.


© Luís Monteiro 2006-01-10

Posted by: lmc

13 Comentários:

Às 17/1/06 18:59 , Blogger Luís Monteiro da Cunha disse...

Alma vazia... a transbordar!

Continuação de uma boa semana para todos

 
Às 18/1/06 01:43 , Blogger Pink disse...

Alma vazia a transbordar e com um certo júbilo pelo momento almejado que finalmente chegou. Até as núvens do céu devem acompanhar o momento.

Um beijo

 
Às 18/1/06 14:19 , Anonymous Anónimo disse...

Alma vazia a transbordar, nota-se. Gostei mto do poema. Parabéns. Abrços

 
Às 18/1/06 16:36 , Blogger Unknown disse...

Olá quido amigo
Safei-me por uns momentos, estou a fazer gazeta ao trabalho, oops estão a chamar-me, faço de conta que não é comigo...
Como tens andado? Espero que muito bem.
Deixo um beijinho e um abraço
até eu ter mais tempo útil

 
Às 18/1/06 21:22 , Blogger Dad disse...

Tu és uma fonte constante que jorra poesia por todos os lados. Viva a arte apara menizar a dureza dos dias!
Gosto muito de te ler. Beijitos e que a "fonte" esteja cada vez mais pujante!

 
Às 18/1/06 21:23 , Blogger margusta disse...

Querido Luis,

Repleta de um sentimento
Tenho a alma vazia
De melodioso encantamento
Sempre almejei o que sentiria

Beijinhos amigo e continuação de boa semana.

 
Às 18/1/06 21:23 , Blogger Luz Dourada disse...

Imagens muito bonitas e muito sentidas. Gostei!
Beijo,

 
Às 18/1/06 21:46 , Blogger Nina disse...

Tão triste e tão bonito este poema amiguito!

Espero k estejas bem..beijinhooo :)

 
Às 18/1/06 22:12 , Anonymous Anónimo disse...

Já que pedes Odes...
ODE AO MEU CAVALEIRO ERRANTE
Liberto das velhas fanfarras de heroísmo,
que ainda nos assaltam o coração e a razão
- longe dos antigos assassinos! -
Oh! Estandarte de carne sangrando
sobre as sedas dos mares
e das sonhadas flores do Árctico !
Longe das antigas retiradas,
e dos velhos incêndios
que ainda sentimos, ainda ouvimos
Ó Amor, ó Mundo, ó Música!
Formas, suores, cabelos e olhos.
e lágrimas brancas ferventes
e suores agrestes - ó Doçuras! -
e nossos gritos comuns,
chegados ao fundo dos vulcões
e a todas as grutas!
BEIJOS

 
Às 19/1/06 00:10 , Blogger Fragmentos Betty Martins disse...

Quem escreve assim, não tem a alma vazia - bem pelo contrário!

Lindo poema

Beijinhos

 
Às 19/1/06 06:10 , Blogger I N T E I R O S disse...

As nossas partículas
Não se encaixilham num sossego
Nem tudo se pode explicar por palavras
Há uns que gritam em silêncio

 
Às 19/1/06 23:51 , Blogger lena disse...

escreves com a alma e bem cheia de palavras e sentimentos


beijinhos

lena

 
Às 20/1/06 09:21 , Anonymous Anónimo disse...

Bufagato, «E ao imponderado vento… deixa seu silvo no tempo», é olhar e ler os teus pensamentos/repletas de sentimentos/por muito vazias que sejam/dão-nos o nosso encantamento. Um abraço

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial