09 março 2006

Luís Monteiro da Cunha

Sacrossanto, eu?!

imagem: M. daCunha


Quanta miséria!
Tanta raiva e rancor!
E da xenofobia que dizer!?
Que pena tenho de não poder, ter o simples poder de moderar e moldar as mentalidades.
Incutir amor e benevolência, respeito pelo semelhante e suas ideias, mesmo que estas sejam antagónicas e contra a minha própria ideologia.
Mas não sou sacrossanto, nem a tal me quero arvorar.
Como dói ouvir-vos falar, tão convictos nas palavras proferidas que de tão veementes, apesar de pusilânimes, quase parecem absolutas.
Reparo no entanto, que pouco evoluíram se comparadas aos escritos inflamados da história que na sua jactância, chacinaram milhões de semelhantes.
Custa assim tanto, ser ouvinte perspicaz de palavras perceptíveis quanto baste, para aprender diariamente e sempre, discutindo-as moderadamente, sem tentarem subjugar as ideias de outrem?!

© Luís Monteiro da Cunha

Peço desculpa a todos aqueles que leram este texto e a quem induzi em erro com a grafia utilizada e a respectiva arquitectura gráfica, que utilizei apenas para realçar as palavras e o objectivo das mesmas, tratando-se apenas de um texto de opinião e nada mais que isso.
Não é prosa poética nem sequer poesia, pois não o trabalhei como tal, nem foi esse o objectivo.
As minhas sinceras desculpas pelo meu erro.
Luís Cunha

6 Comentários:

Às 9/3/06 01:09 , Blogger amigona avó e a neta princesa disse...

"Como dói ouvir-vos falar"...
tão forte o poema e a foto!!!

 
Às 9/3/06 10:16 , Blogger Dad disse...

É preciso"incutir amor e benevolência" sem dúvida! valores tão arredios da nossa sociedade.
Continuas com uma inspiração fabulosa ao serviço dos grandes valores. Amei o poema!
Beijinho,

 
Às 9/3/06 15:35 , Blogger António disse...

Um poema-libelo contra a xenofobia.
Temo é que seja um poema mais lírico do que épico...eh eh

Um abraço.

 
Às 9/3/06 19:35 , Blogger Raquel Vasconcelos disse...

Continuamos a intolerância de todos os antepassados...
Talvez um dia... a humanidade ganhe.

 
Às 10/3/06 10:26 , Blogger Dad disse...

Porquê a correcção? Um poema não se apresenta de várias formas? Poema não é o que se diz de uma forma que entra nos nossos corações? Porquê pedir desculpas? De quê?
Continuo a achar que poema é assim mesmo; nem sempre precisa estar vestido de roupas de linho...
Beijinho,

 
Às 13/3/06 12:17 , Blogger lena disse...

tu não sabes como tudo isso me dói.

patilho dessa tua opinião, com muita força

também queria poder fazer algo e faço o que me é possível

beijinhos para ti querido amigo


lena

 

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