14 dezembro 2005

Luís Monteiro da Cunha

Desnuda!




Beijo-a!
Desnuda!
Seus cabelos
Compridos,
Que belos!
Floridos
Seios
Promontórios
Promessas
Embalar
Ilusórios.
Rosto
De encantar!
Lábios
Generosos
Carnudos e
Gulosos
Apetece
Beijar
Sem parar!
Lóbulos
Perfeitos
Atritos
Escorreitos
Desejosos
De sopros
Ou sussurrar.
Olhos bondosos
Subtis
Carinhosos
Vibrantes
Ofuscantes
Convidativos
Errantes
Onde me embalo
E ali, lhe falo.

Portas da alma,
Onde chego…
Com calma...
Não entro,
Sem me convidar!
Apesar…
De sempre
Ali, espreitar.

© Luís Monteiro 2005

Posted by: lmc

3 Comentários:

Às 14/12/05 17:50 , Blogger lena disse...

gosto deste poema assim, ao ritmo da palavra que se vai sentindo e entrando em mim como se o conseguisse ouvir dizer

um mar de emoções

um beijo meu

lena

 
Às 15/12/05 11:48 , Blogger Luís Monteiro da Cunha disse...

Olá Lena...

Gosto de ler assim... e de o escrever...
Mesmo que quem lê não entenda, ou não tenha nexo.

Tu, captaste a essência!

Bjinho

 
Às 16/12/05 22:21 , Anonymous Anónimo disse...

Bufagato, devo dizer-te que gostei imenso deste poema. Sabes, eu gosto da poesia endendível, directa, de dentro. E com peitos promontórios que à ilusão leva qualquer apreciador de tão belos símbolos do amor, carnal e maternal. Força vai em frente! Um abraço.

 

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