Desnuda!
Beijo-a!
Desnuda!
Seus cabelos
Compridos,
Que belos!
Floridos
Seios
Promontórios
Promessas
Embalar
Ilusórios.
Rosto
De encantar!
Lábios
Generosos
Carnudos e
Gulosos
Apetece
Beijar
Sem parar!
Lóbulos
Perfeitos
Atritos
Escorreitos
Desejosos
De sopros
Ou sussurrar.
Olhos bondosos
Subtis
Carinhosos
Vibrantes
Ofuscantes
Convidativos
Errantes
Onde me embalo
E ali, lhe falo.
Portas da alma,
Onde chego…
Com calma...
Não entro,
Sem me convidar!
Apesar…
De sempre
Ali, espreitar.
© Luís Monteiro 2005
Posted by: lmc
3 Comentários:
gosto deste poema assim, ao ritmo da palavra que se vai sentindo e entrando em mim como se o conseguisse ouvir dizer
um mar de emoções
um beijo meu
lena
Olá Lena...
Gosto de ler assim... e de o escrever...
Mesmo que quem lê não entenda, ou não tenha nexo.
Tu, captaste a essência!
Bjinho
Bufagato, devo dizer-te que gostei imenso deste poema. Sabes, eu gosto da poesia endendível, directa, de dentro. E com peitos promontórios que à ilusão leva qualquer apreciador de tão belos símbolos do amor, carnal e maternal. Força vai em frente! Um abraço.
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