11 junho 2007

Luís Monteiro da Cunha

Acto sublime


Foto: © lmc/2007

Antologia Poética Amante das Leituras



Acto sublime
© Luís Monteiro da Cunha



Todo o acto de escrever
É uma experimentação.
À luz de uma ideia, fósforo de
sumida
chama periclitante,
no vendaval do pensamento.

De um sopro nasce,
num gesto se fina,
ou define.

O que sobra é sempre o desgosto
- da solidão que se aproxima,
mergulhada na escuridão
e indefinição.

Terá sido a iluminação suficiente?

Para que se faça luz,
cá em cima,
e o coito de escrever seja na razão
o prazer sublime.



in: Antologia Poética Amante das Leituras

Edium Editores, 2007



A pedido dos amigos, publico o poema declamado e
projectado com foto minha, durante o evento, o qual
se vislumbra parcialmente na foto do post anterior.


Obrigado a todos aqueles, que por todos os meios
fizeram chegar até mim, as suas palavras e incentivo.
Como poderei agradecer-vos, a gentileza e amizade?


luís



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5 Comentários:

Às 11/6/07 16:47 , Blogger Luís Monteiro da Cunha disse...

Estes actos
sublimes, devem-se a vós
e calam fundo
no meu coração

boa semana
jinhos e abraços

Luís

 
Às 13/6/07 22:53 , Blogger a d´almeida nunes disse...

Escrever com prazer é uma sorte que se tem na vida. Escrever e publicar em livro, ou em jornal ou em revista é uma dádiva dos céus!
Os meus parabéns, Luís, muitas felicidades!
Um abraço
António

 
Às 13/6/07 23:41 , Blogger BETTY disse...

Acto Sublime ler-te...
Deixo-te um beijo por

 
Às 20/6/07 17:54 , Blogger margusta disse...

Obrigada Luís...aqui está por inteiro o poema que não conseguia ler na tela no post anterior...

uma palavra só SUBLIME !

Beijinho amigo em ti!

 
Às 1/8/07 17:51 , Blogger Dewilme disse...

Vou directo ao assunto ,depois de ler um pouco de tudo, fiquei com a sensação, e dai que talvez não, que tu e os restantes amigos da escrita, estão atrasados 150 anos, ainda estão no Romantismo, "Espanca" e até no ultra-romantismo,pois digo-te que já foi "chão que deu uvas" hoje em dia todas as pessoas têm sentimentos, não precisam de seres iluminados para lhes dizer, aquilo que todos sentimos.
Não somos Cristo, nem Buda,...
Deves partir para outro tipo de escrita, mais evolutiva, mais experimentativa... difrente...
Um Abraço Luís Narciso

 

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