22 maio 2006

Luís Monteiro da Cunha

De metro – IV



De metro – IV


Mas o sol caloroso, sempre os reclama
Dos cálidos raios, uma atenção
Destes frenéticos que esquecem
Da humana nobre condição
De guardiães dos desvalidos
Na natureza ultrajada

De onde vieram?
Para onde caminham?
Mas no entanto,
Porque olvidam
Algures na pressa,
O próprio coração?

Como baratas adivinham
O que desejam… por onde vão...
Sem repararem que pelo caminho
Existe uma eterna sinalização
Nos elementos, que prenunciam

A desgraça percorrida
Levará à própria extinção

© Luís Monteiro da Cunha

8 Comentários:

Às 22/5/06 12:57 , Blogger Luís Monteiro da Cunha disse...

Ainda a recuperar destes frenéticos dias, mas recompensadores, que me deixaram felicíssimo, pelo carinho recebido de pessoas que nunca imaginei conhecer e conviver pessoalmente, nacionais e estrangeiros... alguns vossos conhecidos, dos jornais e TV.
Adorei!
Mesmo com a azáfama de compromissos que me obrigaram a desdobrar e inventar tempo para conseguir, quase à mesma hora, estar em mais do que um local...lol
Agora começo a reconhecer a dificuldade das personalidades reconhecidas para manterem a agenda diária... lol

Gonçalo N. Martins, agradeço o convite para o lançamento do teu livro, sinto-me honrado.
Mas infelizmente, existem eventos em que me comprometi e até 17 de Junho não posso aceitar mais nenhum... o que me impede de assistir ao teu lançamento.
Lamento amigo poeta, desejo-te os maiores sucessos poéticos e profissionais e o devido reconhecimento, porque mereces.
Sei que compreenderás.


Desejo-vos uma óptima semana, proveitosa nos desejos pessoais e profissionais.

Beijinhos e abraços
Luís Monteiro da Cunha

 
Às 22/5/06 16:01 , Blogger alice disse...

Olá Luís,

lembra-se de mim?

Conhecemo-nos na sexta `noite, no sarau de poesia do Flor e depois na Livraria Lelo...

Não sabia que tinha um blog também, mas fico contente de o ter descoberto.

Espero que esteja tudo bem consigo e despeço-me até breve.

Um beijinho,

alice

 
Às 22/5/06 17:11 , Blogger Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes disse...

Olá amigo, o poema está um grito adorei. Beijinhos

 
Às 22/5/06 17:24 , Anonymous Anónimo disse...

uum!
Poemas a metro. Podias também escrever a tradução.

Sempre ocupava o dobro do espaço

 
Às 23/5/06 14:53 , Blogger Pérola disse...

Antevejo uma certa revolta (?) mágoa na análise desta sociedade motivada por razões desconhecidas ou não entendidas...
Baratas, avestruzes, aves de rapina,... há de todos os tipos. O que importa é conhecê-los e denunciá-los, por que não?
Fica bem.

 
Às 23/5/06 21:46 , Blogger Sara Mota disse...

:)

 
Às 24/5/06 17:50 , Blogger Caracolinha disse...

Olá Luís ... é sempre inspirador vir aqui ler as tuas palavras ...

Uma beijoca encaracolada :))))

 
Às 25/5/06 12:19 , Anonymous Anónimo disse...

Venho já trazer o desejo de um fim-de-semana tranquilo. Abraço.

 

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