14 março 2006

Luís Monteiro da Cunha

Sem caminhar!

Cidade da Maia, nascer do dia



Arrasto o passo no pé preso
Tão longínquo o horizonte que persigo
Perto demais o destino que carrego

Arrasto o pé no passo preso
Inebriado no horizonte que desdigo
Enorme este destino que me ofereço

Flutuam meus pés presos
Nas brumas indeléveis do axioma
Inquestionável este tender que sonha
Emanando alvo de meus dedos

© Luís Monteiro da Cunha

19 Comentários:

Às 14/3/06 01:30 , Blogger Fragmentos Betty Martins disse...

Olá Luís

Que dizer do teu poema!!!

Voei
nas asas
das tuas palavras
ouço
o arrastar - do sentir
que o vento traz
este
"Tão longínquo o horizonte que persigo"...

Belíssimo

Beijinhos

 
Às 14/3/06 10:32 , Blogger Papoila disse...

Luís o teu poema é lindíssimo!
Vim dizer-te que fiz um balanço no campo do SAPO e que instalei meu campo aqui. Beijo

 
Às 14/3/06 20:26 , Blogger Su disse...

li e flutuei....

jocas maradas

 
Às 14/3/06 20:57 , Anonymous Anónimo disse...

BUFAGATO, flutuei no passo do pé preso mas continuo perseguindo os axiomas dos sonhos mesmo que longínquos. Bonito o teu poema. Um abraço.

 
Às 15/3/06 00:28 , Blogger margusta disse...

Solta as amarras!...
Caminha livremente...e sente!...
Percorre os caminhos...toca no horizonte , e sonha...
Não fiques,
SEM CAMINHAR!!!
Solta-te...e enche de cor os teus caminhos...

Beijinhos Luís

 
Às 15/3/06 00:41 , Blogger Unknown disse...

Belissimo poema, amigo! Encantou-me verdadeiramente!
Beijos... muitos!

 
Às 15/3/06 14:24 , Anonymous Anónimo disse...

Pela imagem da nossa cidade me encantaste!
Pelas tuas palavras me fascinaste!
Pelo teu íntimo me cativaste!

 
Às 15/3/06 16:38 , Blogger Pink disse...

Belíssimo poema que nos leva a planar com a ajuda da música de fundo!

Um beijo

 
Às 15/3/06 20:19 , Anonymous Anónimo disse...

Ás vezes, na nossa caminhada, é preferivel parar um pouco...e depois prosseguir. Um abraço

 
Às 15/3/06 22:09 , Anonymous Anónimo disse...

A renúncia implica numa escolha maior,
inalcançável aos olhos comuns.
Aos olhos humanos, pode parecer desvario.
Somente a alma pronta para ela haverá de compreendê-la,
pois sabe do que precisa, aquilo que quer...

Renuncia aquele que se encontra pronto para o verdadeiro Amor,
e o faz através da doação de si mesmo.
Pode ser um ato incompreensível, mas não descabido. Seu sentido
extrapola barreiras desconhecidas e somente a luz haverá de
conhecê-la em seu reduto mais íntimo.

O sol não renuncia a si mesmo em favor da noite?
Contudo, grande em sua doação, nos
encanta através da beleza do luar...

Renúncia: passo difícil, sem glórias, lauréus ou alaridos.
Passa incólume à maioria e sua essência sempre é o Bem Maior...

Quantas há, no dia a dia, que sequer percebemos?

 
Às 16/3/06 13:34 , Anonymous Anónimo disse...

Bela caminhada. Leve, longa, solta. Adorei.

 
Às 16/3/06 15:33 , Blogger Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes disse...

Luis além de uma linda imagem tem um poema lindo N7 te sabia poeta. Beijinhos amigo

 
Às 17/3/06 12:32 , Anonymous Anónimo disse...

Bom fim-de-semana.

 
Às 17/3/06 19:29 , Blogger Kalinka disse...

Luís, gostei.
Há já algum tempo que queria deixar um comentário para lhe dizer o quanto gosto deste seu espaço, da sua escrita, da sua serenidade, da bondade que emana, das boas energias que passa, enfim... e da empatia que já tenho pela sua pessoa mesmo não o conhecendo.

Todos nós fazemos e mantemos um blog por razões diferentes ainda que por vezes coincidentes.
Beijo e bom fim de semana.

 
Às 18/3/06 18:25 , Blogger Avó do Miau disse...

Isso é que é escrever!
Muito bem!
Um abraço amigo,
Daniela Mann

 
Às 18/3/06 18:52 , Blogger Bird disse...

Finalmente consigo aceder ao teu espaço...

Já tinha tentado antes mas não sei se é do meu computador que não é PC mas nunca conseguia. Bloqueava!

agradeço-te as palavras e repouso nas tuas.

Beijo para ti... no masculino :))

 
Às 18/3/06 20:35 , Blogger lena disse...

arrastei-me nos teus versos
senti os teus pés arrastando

tenta tocar o horizonte
e não deixes de caminhar
mesmo que seja devagar

beijinhos meu amigo poeta

lena

 
Às 18/3/06 22:49 , Blogger Amaral disse...

Sem caminhar - poema de tom indefinido, dizendo algo nas entrelinhas de cada verso. Passo arrastado, os pés presos, um sonho que se desprende…

 
Às 27/3/06 15:27 , Blogger De Amor e de Terra disse...

Olá Luis,

Também gostei deste Poema.
Parabéns.

Maria mamede

 

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