Sem caminhar!
Arrasto o passo no pé preso
Tão longínquo o horizonte que persigo
Perto demais o destino que carrego
Arrasto o pé no passo preso
Inebriado no horizonte que desdigo
Enorme este destino que me ofereço
Flutuam meus pés presos
Nas brumas indeléveis do axioma
Inquestionável este tender que sonha
Emanando alvo de meus dedos
© Luís Monteiro da Cunha
19 Comentários:
Olá Luís
Que dizer do teu poema!!!
Voei
nas asas
das tuas palavras
ouço
o arrastar - do sentir
que o vento traz
este
"Tão longínquo o horizonte que persigo"...
Belíssimo
Beijinhos
Luís o teu poema é lindíssimo!
Vim dizer-te que fiz um balanço no campo do SAPO e que instalei meu campo aqui. Beijo
li e flutuei....
jocas maradas
BUFAGATO, flutuei no passo do pé preso mas continuo perseguindo os axiomas dos sonhos mesmo que longínquos. Bonito o teu poema. Um abraço.
Solta as amarras!...
Caminha livremente...e sente!...
Percorre os caminhos...toca no horizonte , e sonha...
Não fiques,
SEM CAMINHAR!!!
Solta-te...e enche de cor os teus caminhos...
Beijinhos Luís
Belissimo poema, amigo! Encantou-me verdadeiramente!
Beijos... muitos!
Pela imagem da nossa cidade me encantaste!
Pelas tuas palavras me fascinaste!
Pelo teu íntimo me cativaste!
Belíssimo poema que nos leva a planar com a ajuda da música de fundo!
Um beijo
Ás vezes, na nossa caminhada, é preferivel parar um pouco...e depois prosseguir. Um abraço
A renúncia implica numa escolha maior,
inalcançável aos olhos comuns.
Aos olhos humanos, pode parecer desvario.
Somente a alma pronta para ela haverá de compreendê-la,
pois sabe do que precisa, aquilo que quer...
Renuncia aquele que se encontra pronto para o verdadeiro Amor,
e o faz através da doação de si mesmo.
Pode ser um ato incompreensível, mas não descabido. Seu sentido
extrapola barreiras desconhecidas e somente a luz haverá de
conhecê-la em seu reduto mais íntimo.
O sol não renuncia a si mesmo em favor da noite?
Contudo, grande em sua doação, nos
encanta através da beleza do luar...
Renúncia: passo difícil, sem glórias, lauréus ou alaridos.
Passa incólume à maioria e sua essência sempre é o Bem Maior...
Quantas há, no dia a dia, que sequer percebemos?
Bela caminhada. Leve, longa, solta. Adorei.
Luis além de uma linda imagem tem um poema lindo N7 te sabia poeta. Beijinhos amigo
Bom fim-de-semana.
Luís, gostei.
Há já algum tempo que queria deixar um comentário para lhe dizer o quanto gosto deste seu espaço, da sua escrita, da sua serenidade, da bondade que emana, das boas energias que passa, enfim... e da empatia que já tenho pela sua pessoa mesmo não o conhecendo.
Todos nós fazemos e mantemos um blog por razões diferentes ainda que por vezes coincidentes.
Beijo e bom fim de semana.
Isso é que é escrever!
Muito bem!
Um abraço amigo,
Daniela Mann
Finalmente consigo aceder ao teu espaço...
Já tinha tentado antes mas não sei se é do meu computador que não é PC mas nunca conseguia. Bloqueava!
agradeço-te as palavras e repouso nas tuas.
Beijo para ti... no masculino :))
arrastei-me nos teus versos
senti os teus pés arrastando
tenta tocar o horizonte
e não deixes de caminhar
mesmo que seja devagar
beijinhos meu amigo poeta
lena
Sem caminhar - poema de tom indefinido, dizendo algo nas entrelinhas de cada verso. Passo arrastado, os pés presos, um sonho que se desprende…
Olá Luis,
Também gostei deste Poema.
Parabéns.
Maria mamede
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