Efemérides... JÚLIO VERNE
2006-03-24
Nem sempre consigo ter tempo!
Mas hoje de manhã, até “deu” para me sentar a saborear um café e percorrer avidamente as páginas do jornal diário que neste caso especifico é o “JN”.
Não dispenso o artigo de opinião dos seus colaboradores e jornalistas, especialmente (porque será?) a opinião do Manuel António Pina que diariamente “bota faladura” na última página do referido jornal.
Hoje divaga no tema da blogosfera e das visitas que não dispensa diariamente aos seus favoritos. Segundo escreveu, num dos blogs, foi acusado de nada perceber das “artes tauromáquicas”. Como é seu timbre respondeu objectivamente, confirmando a sua ignorância e quiçá até rejubilando-se com o facto.
Gostei de saber que afinal não sou apenas eu que desconheço em absoluto a dita “arte” que abomino.
Estou como tu, Manuel, “Viva esta ignorância voluntária”.
Mas o que me faz escrever estas singelas linhas nem sequer foi o facto tauromáquico do Manuel Pina.
No mesmo jornal, verifiquei na página das efemérides que neste dia faleceu Júlio Verne (1815-1905).
Este escritor, a par de Enid Blyton (1897-1968) e outros, povoaram e acompanharam a minha infância e juventude. Especialmente o Júlio Verne, que por recordar hoje nesta página de jornal, já sou de novo assaltado pelas imagens que me sugestionou à mais de trinta anos em livros como “ As vinte mil léguas submarinas ” que acho ser, ainda hoje, um dos livros mais futuristas, mas exacto no avanço da ciência e da modernidade comprovada pelo tempo; “ Viagem ao centro da terra “; “ Cinco semanas em balão “ e outras dezenas de publicações a que tive o privilégio de colocar as mãos e que sempre me aguçaram e preencheram a imaginação.
Desejo apenas agradecer, espiritualmente falando, a esta mente visionária mas rica em detalhes, as visões que me proporcionou e continua a proporcionar aos nossos jovens, educando e abrindo novos horizontes, ajudando a assimilar e aceitar contextos díspares na realidade actual, mas conseguindo que se abra a mente a novos caminhos, mesmo que pareçam impossíveis hoje ainda, de se concretizarem nos dias que vivemos.
Mas quem poderia afirmar com convicção, à vinte e cinco ou trinta anos atrás, que seria possível telefonar sem fios ou mudar o canal da TV sem se levantar do sofá?
Júlio Verne nasceu em Nantes em 1815 e faleceu em Amiens em 24-03-1905.
Boa sexta-feira, com muitas leituras…
Luís Monteiro da Cunha
Nem sempre consigo ter tempo!
Mas hoje de manhã, até “deu” para me sentar a saborear um café e percorrer avidamente as páginas do jornal diário que neste caso especifico é o “JN”.
Não dispenso o artigo de opinião dos seus colaboradores e jornalistas, especialmente (porque será?) a opinião do Manuel António Pina que diariamente “bota faladura” na última página do referido jornal.
Hoje divaga no tema da blogosfera e das visitas que não dispensa diariamente aos seus favoritos. Segundo escreveu, num dos blogs, foi acusado de nada perceber das “artes tauromáquicas”. Como é seu timbre respondeu objectivamente, confirmando a sua ignorância e quiçá até rejubilando-se com o facto.
Gostei de saber que afinal não sou apenas eu que desconheço em absoluto a dita “arte” que abomino.
Estou como tu, Manuel, “Viva esta ignorância voluntária”.
Mas o que me faz escrever estas singelas linhas nem sequer foi o facto tauromáquico do Manuel Pina.
No mesmo jornal, verifiquei na página das efemérides que neste dia faleceu Júlio Verne (1815-1905).
Este escritor, a par de Enid Blyton (1897-1968) e outros, povoaram e acompanharam a minha infância e juventude. Especialmente o Júlio Verne, que por recordar hoje nesta página de jornal, já sou de novo assaltado pelas imagens que me sugestionou à mais de trinta anos em livros como “ As vinte mil léguas submarinas ” que acho ser, ainda hoje, um dos livros mais futuristas, mas exacto no avanço da ciência e da modernidade comprovada pelo tempo; “ Viagem ao centro da terra “; “ Cinco semanas em balão “ e outras dezenas de publicações a que tive o privilégio de colocar as mãos e que sempre me aguçaram e preencheram a imaginação.
Desejo apenas agradecer, espiritualmente falando, a esta mente visionária mas rica em detalhes, as visões que me proporcionou e continua a proporcionar aos nossos jovens, educando e abrindo novos horizontes, ajudando a assimilar e aceitar contextos díspares na realidade actual, mas conseguindo que se abra a mente a novos caminhos, mesmo que pareçam impossíveis hoje ainda, de se concretizarem nos dias que vivemos.
Mas quem poderia afirmar com convicção, à vinte e cinco ou trinta anos atrás, que seria possível telefonar sem fios ou mudar o canal da TV sem se levantar do sofá?
Júlio Verne nasceu em Nantes em 1815 e faleceu em Amiens em 24-03-1905.
Boa sexta-feira, com muitas leituras…
Luís Monteiro da Cunha
5 Comentários:
A uma mente aberta e sagaz... nada é impossível de concretizar enquanto for humanamente possível tentar...
OOOOOLLLLLLÁÁÁÁ!!!!!! tudo bem contigo? Esta chuva dá cabo de mim... Enid Blyton tbm fez parte da minha infância, Júlio Verne é que nem tanto :( Só discordo numa coisa: café... não sabe muito melhor um cappucino???? =D Beijinho grande e bom fim de semama. =)
Artes tauromáticas? Nem ler quanto mais falar sobre elas. Só tenho muitissima pena que continue a existir e ainda por cima a chamarem-lhe "Arte". Quanto à homenagem aos nossos queridos romancistas e génios da literatura, estou contigo. Que bom poder esquecer certas artes lendo, imagiando, fabulando ou revivendo outras. Bicadinha grande e as desculpas são aceites (por esta vez). PIU!
um homem do século dezanove com a imaginação do século 21
é realmente um fascínio intemporal
e é verdade gosto muito da poesia de Manuel Pina
beijinhos para ti, Luis
lena
Tenho a colecção completa de Júlio Verne que a par de Victor Hugo fizeram as delícias da minhas leituras de adolescente. Homenagei-o contigo. Beijo
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