25 julho 2005

Luís Monteiro da Cunha

Fééérriiaaaaassss


Também mereço, portanto vou tirar uns dias de férias.

Para não ficarem tristes, façam um churrasco no fim de semana:


Cuidado como fazem... (clica aqui)

Fiquem bem e divirtam-se!




22 julho 2005

Luís Monteiro da Cunha

Repto - Continuação

Não esqueçam de responder ao desafio do post anterior (29/06/2005):

Qual o significado do nome deste blog:


Respondam o que lhes vier á cabeça, por mais estapafúrdia que pareça, todas as respostas serão apreciadas.
Têm havido respostas curiosas!
- Gatos a bufar - (era demasiado óvbio, não era?) - Obrigado Delta.
- Botões por linhas - Jogo que faziamos antigamente e era bem giro - Obrigado D.D..
- Analogias entre o "bufa" e o "soprar" - termo tradicional ainda hoje em uso nas zonas rurais - Obrigado Marius70, pena não ter respondido no Repto.
A todos agradeço desde já os comentários e as tentativas para decifrar este mistério:
Qual o significado do nome deste blog: BUFAGATO ?
DICA: Apesar do nome o sugerir, não tem nada a ver com gatos ou outros animais!
O mistério adensa-se e é um caso sério. Quem conseguirá acertar? ;-)

Aproveito para desejar a todos um feliz fim-de-semana!

Diz Não ás Drogas, Continua Feliz, Livre de Dependências
BUFAGATO - Prático - Simples - Descomplicado

PS: Vou entrar de férias!!! Yupiiii, tá quase!!!
Dou um doce a quem descobrir para onde vou.. :)

21 julho 2005

Luís Monteiro da Cunha

Se pago, exijo!!!

Encontrei em várias páginas, mas não quero deixar de postar, até porque continua actualizado e continuará, até quando?...:

No "D.N.", de 16/12/2003, na Secção "Meu caro DN" (Cartas ao Director) e sob o título "Sermão do contribuinte", transcreve-se, com o devido respeito, a exposição dum leitor identificado e que considero lapidar:

«Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.
O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social.
E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu Patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.
Em resumo:
- Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 57.
- Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21.
- Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.
- Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.

Eu pago e acho muito bem, portanto exijo:
Educação gratuita
- Um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e
futuro, emprego para o meu filho

- Serviços de saúde exemplares.
- Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa..Auto Estradas
- Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o País
- Auto-estradas sem portagens.
- Pontes que não caiam.
- Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
- Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.Jardim
- Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida.

- Jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.Sé do Porto
- Polícia eficiente e bem equipada
- Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público.

- Uma orquestra sinfónica.
- Filmes criados em Portugal.
E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita.


Primeiro Ministro

Portanto Sr. Primeiro Ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.

Um português contribuinte.»


Apoiado!
Dá que pensar, não dá?
O que fazem com o nosso rico dinheirinho?

Mamãeeee! Quando for grande quero ser "governo", seja do que for... até de uma pequena ilhota nas Bahamas, ou se não for possível... dos Açores ou da Madeira... mando o Jardim governar as Desertas, porque eu também quero sacrificar-me assim pelo povo... :-))

Conta com o voto do Bufagato se fores candidato nas próximas eleições para formar governo.

Diz Não Às DrogasPosted by:
Simples, Prático, Descomplicado, É o Bufagato

17 julho 2005

Luís Monteiro da Cunha

O popó novo

Passei no exame de condução! Iupyy!!

Posso agora conduzir o meu próprio automóvel, sem ter de ouvir as recomendações dos instrutores, sempre a dizerem-me: "por aí é sentido Proibido!"," Vamos em contramão!", "Olha a velhinha! Trava! Trava!", e outras coisas do género. Nem sei como aguentei estes últimos dois anos e meio...Me

8 de Janeiro - A Escola de Condução fez-me uma festa de despedida. Os instrutores nem sequer deram aulas. Um deles disse que ia á missa, julgo que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar. Achei simpática a despedida, mas penso que a minha carta não merecia tal exagero.


12 Janeiro - Comprei carro, infelizmente tive que deixar o carro no concessionário para substituir o pára-choques traseiro, quando tentei sair, meti marcha-atrás em vez de primeira. Deve ser falta de prática. Há uma semana que não conduzo.

O bólide novo


14 Janeiro - Já tenho o carro. Fiquei tão feliz ao sair do "Stand", que resolvi dar um passeio. Parece que muitos outros tiverem a mesma ideia, pois fui seguida por inúmeros automóveis, todos a buzinar como num casamento. Para não parecer antipática, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10km para 5km à hora. Os outros gostaram buzinando ainda mais.

22 Janeiro - Os meus vizinhos são impecáveis. Colocaram posters avisando em grandes letras: " ATENÇÃO ÁS MANOBRAS ", marcaram com tinta branca um lugar bem espaçoso para eu estacionar e proibiram os filhos de sair à rua enquanto durassem as manobras. Penso que é tudo para não me perturbarem. Ainda há gente boa neste mundo...

31 de Janeiro - Os outros automobilistas estão sempre a buzinar e acenar-me. Acho isso simpático, embora um pouco perigoso. È que um deles apontou para o céu com o dedo espetado. Quando procurei ver o que me apontava, quase bati. Valeu que eu ia á minha velocidade de cruzeiro de 10km à Hora.

10 de Fevereiro - Os outros automobilistas tem hábitos estranhos. Para além de acenarem muito, estão sempre a gritar. Não os ouço, por ter os vidros fechados, mas julgo que me querem dar informações. Digo isto porque julgo ter percebido um a dizer " Vai para Casa ". A ser verdade, é espantoso. Não sei como ele adivinhou para onde eu ia. De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão de abrir os vidros vou tirar muitas duvidas.

19 de Fevereiro - A Cidade é muito mal iluminada. Fiz hoje a minha 1ª condução nocturna e tive de andar sempre nos máximos, para ver convenientemente. Todos os automobilistas com quem me cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram os máximos e alguns chegaram mesmo a acender outros faróis que tinham. Só não percebi a razão das buzinadelas. Talvez para espantar qualquer cão ou gato. Sei Lá.

De noite todos os gatos são pardos!26 de Fevereiro - Hoje tive um acidente. Entrei numa rotunda, e como havia muitos automóveis (não quero exagerar, mas deviam ser, no mínimo, uns quatro), não consegui sair. Fui dando voltas bem juntinho ao centro, à espera de uma oportunidade, de tal forma que acabei por ficar tonta e fui chocar com o monumento ao centro da rotunda. Acho que deviam limitar a circulação nas rotundas a um carro de cada vez.
Na Rotunda
3 de Março - Estou em maré de azar. Fui buscar o carro à oficina e, logo á saída troquei os pés, acelerando a fundo em vez de travar. Abalroei um carro que ia a passar, amassando-lhe todo o lado direito. O automobilista era por coincidência, o engenheiro que me fez o exame de condução. Um bom homem, sem duvida. Insisti em dizer-lhe que a culpa era minha, mas ele educadamente, não parava de repetir:

" Que Deus me perdoe! Que Deus me perdoe! "

Que Deus me Perdoe!



Diz Não Às Drogas

Bufagato - simples - prático - descomplicado - Obrigado pela sua visita, volte sempre!

16 julho 2005

Luís Monteiro da Cunha

Faz Hoje, Um Mês...

Faz hoje um mês que nasceu o Bufagato!
Sim, estamos de parabéns!!!
Um mezinho de vida, tão curto e no entanto superando todas as expectativas, tem colhido a ventura da comunidade blogueira, fidelizando algumas das visitas diárias.
Quero desde já agradecer a todos, o carinho e as dicas para inventar diáriamente este nosso cantinho.
Um enorme obrigado ao padrinho
Amil, pela paciência com que explicas as tags, tabelas e outros termos que até agora desconhecia e pela convicção da descoberta diária de pormenores.
Um super agradecimento á madrinha
Animaleja, pela disponibilidade...
Agradeço a todos as palavras lindas que postaram nos coments e me incentivaram a continuar. Pela divulgação deste pequeno cantinho na comunidade blogueira, que só por merecer a vossa visita se sente tão enorme, porque vocês são enormes, com um coração, amizade e paciência infinitas para com este caçula...

A todos desejo desde já um bom fim de semana... Um beijo e abraço de gratidão infinita...



14 julho 2005

Luís Monteiro da Cunha

O Enviado

(…) Recordei muitas vezes o que me disseste, e tive medo de piorar ainda a minha sorte. Passei um mau período, até que compreendi que o medo não ajuda a sorte de ninguém.
Para fugir do medo comecei a contar histórias: a mim próprio, aos outros.
Contava, por exemplo, a história do menino infeliz, órfão e abandonado que um dia encontra uma benfeitora que o ama perdidamente, que é perdidamente generosa.
- E depois?
Perguntava quem o escutava.
- Depois viveram felizes para sempre.
- Depois a benfeitora adoeceu e o rapaz tratou-a com desvelo incomparável.
O jovem inventava vários finais para a história, justos e edificantes, mas os seus ouvintes maçavam-se. Percebeu que a reacção dos ouvintes era o sinal da verdade da história – da falta de verdade; não encontrava final satisfatório.
Contou então que o menino cresceu rico e descuidado. Tão descuidado que achava longínquo o perigo, longínqua a necessidade. Comprou um carro de corrida, desenfreadamente o guiava, e matou-se num desastre.
Chegou a contar esta história em verso, com acompanhamento musical. As pessoa ficavam então junto dele discutindo o final, indignando-se.
- O que queres provar?
Diziam.
- Que a felicidade não dura, que a riqueza é um mal? (…)


(…) Bem vistas as coisas, todos temos uma doença incurável: aproximamo-nos da morte todos os dias, e todos os dias temos de tentar prolongar um pouco mais o nosso trajecto.
O rapaz aprendeu a contar histórias. (…)
(…) É possível que sim: que tenha havido uma cura, e miraculosa. Não é todo o crescimento uma miraculosa cura, do não ser ao ser.
É neste mundo de onde vos falo que se situa a fonte dos milagres. Um mundo onde narradores se misturam, onde todos o espaços, mesmo os mais subjectivos, podem ser visitados, onde o tempo não tem sentido único.
Esta é a minha própria história. Como eu me tornei um contador de histórias, depois de uma infância triste e de uma juventude doentia, juntando-me a um velho sonho.

IN: Maria Isabel Barreno
O enviado
Ed. Caminho, 1991

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12 julho 2005

Luís Monteiro da Cunha

Traído pela língua

Ainda no tempo colonial, havia na Boa Vista um pescador, homem já maduro, mas que tinha decidido que não haveria de morrer sem primeiro construir uma casa. Com esse objectivo, de há muitos anos atrás que estava ajuntando as pedras necessárias.

Sempre que conseguia ganhar um pouco mais que o necessário para o sustento da família, amealhava os trocados sobrantes por baixo do colchão e quando reunia o suficiente encomendava um camião de pedras que depois regava com água e cal como forma de desencorajar quem quer que quisesse considerá-las em estado de abandonadas.

Depois de alguns anos de poupança, já estava com uma razoável quantidade de material e a pensar que poderia começar a aforrar para a cal e os pedreiros, quando um dia o administrador do concelho se dirigiu a ele: precisava urgentemente de mandar levantar uma parede e o camião da Câmara não estava disponível para ir buscar as pedras. Poderia o homem dar-lhe as suas pedras de empréstimo durante uma semana no máximo? Ele lhe garantia que as mesma lhe seriam devolvidas com juros.

O homem coçou a cabeça, pensativo. Já tinha vivido o suficiente para saber que o Estado tem fama de bom pagador, só que normalmente o faz tarde e a más horas. Porém, numa ilha onde todos se conhecem pelos nomes é arriscado contrariar as autoridades, são elas que têm o pão e o queijo na mão, quando querem chatear um coitado não lhes custa inventar motivos. E lá acabou por anuir contrafeito, não sem lembrar ao sr. administrador que aquelas pedras eram a sua economia de muitos anos passados de riba d’água de mar apanhando vento e frieza, porque não queria morrer sem primeiro ter feito o seu buraco de casa. Mas o administrador tranquilizou-o, ele era homem de palavra, quando prometia cumpria à risca.

Porém, passou-se uma semana, passaram-se duas, três , seis meses, a parede do administrador já estava levantada e rebocada e nada de devolução das pedras.
Certo dia, o homem chegou mais cedo do mar e deslocou-se à Câmara, mas o administrador estava fora e ele apenas pôde deixar recado de que precisava das suas pedras.

Nada aconteceu, no entanto. E dias depois acabou por se encher de coragem, faltou ao trabalho e lá foi ao administrador.

O administrador recebeu-o rispidamente: o que é que você pensa, disse-lhe, eu sou um homem de palavra, quando prometo cumpro! E garantiu-lhe que logo no dia seguinte, sem falta, ele teria as suas pedras de volta.

Passaram-se mais quatro semanas e nada. O pescador voltou a faltar ao mar para ir ao administrador. Os seus prejuízos já eram muitos, disse, resoluto, porque além de não ter as suas pedras, ainda por cima já tinha perdido dois dias de trabalho para poder pedir o que era seu. E diante de alguma evasiva do administrador, acabou por ser peremptório: queria as suas pedras de volta!

O administrador não gostou daquela atitude de desafio e franziu os olhos: Mas você já vai começar a casa? Já, já não porque ainda não tinha o dinheiro completo, confessou. Então para que é que precisava das pedras? Precisava porque eram suas e queria-as onde as tinha posto, onde ia fazer a sua casa, lá é que estavam seguras. Mas você está a dizer que não confia em mim? Perguntou frio o administrador.

Apanhado de surpresa pela pergunta, o homem tartamudeou que naquele caso não se tratava de ter confiança ou não, tanto mais que ele apenas queria as suas pedras. Mas ante um persistente e interrogativo olhar do administrador, como que a intimá-lo a falar, ele continuou que não lhe tinha emprestado as pedras por uma questão de confiança, porque nesse aspecto até poderia dizer que não confiava nos próprios dentes porque de vez em quando lhe mordiam a língua...

Não foi preciso mais. Ali mesmo recebeu voz de prisão em flagrante delito de ofensa directa a sua excelência o sr. administrador do concelho por ter afirmado na sua barba-cara que não tinha qualquer confiança no mesmo, demonstrando dessa forma ostensiva falta de respeito e consideração devida às autoridades concelhias.

Foi logo conduzido à cadeia, onde passou algumas horas, e depois julgado em processo sumário pelo próprio administrador, agora como juiz do julgado municipal. Condenado a 15 dias de prisão, beneficiaria porém, da atenuante extraordinária da avançada idade e ausência de antecedentes criminais e teve por isso a sorte de acabar ficando com a pena suspensa, mas com a condição de não mais voltar a dirigir a palavra ao administrador. Pelo que nunca mais pôde exigir as suas pedras.

Morreu meses depois, sem ter construído a casa e se calhar a pensar que a verdade não leva a parte nenhuma.

Germano Almeida
Escritor cabo-verdiano


Bufagato

09 julho 2005

Luís Monteiro da Cunha

Já vi este filme

Infelizmente, já vi este filme várias vezes.
Invariávelmente, o fim é sempre o mesmo, inocentes a pagar facturas que devem ser cobradas a outros.
Este caso no metro em Inglaterrra revolta-me e enoja-me.
Constatar que o ser humano é tão intolerante e intransigente para com os outros, no entanto pouco ou nada faz para se modificar e tornar este mundo mais rico de amor e fraternidade.
Compreendo e tento ter uma mentalidade aberta a todas as ideologias e teologias.
Mas não admito extremismos, radicalismos e fundamentalismos.
Aprendi que ninguém é dono da verdade e por muito que nos custe devemos sempre ouvir o outro lado da questão, a qual também se arvora dona da sua verdade. Como é possível existir mais do que uma verdade?
Toda a verdade é válida, consoante a interpretação que se lhe queira dar.
A educação também contribui para a verdade.
Um europeu, considera como válida e verdadeira a sua filosofia de vida.
Um africano ou asiático, abomina essa mesma filosofia de vida.
No entanto, qualquer deles no seu intimo desejam ser como nós e usar o nosso estilo de vida, mas os seus preconceitos, credos ou religião naõ o permitem e se não se podem juntar a nós, consideram-nos por isso inimigos.
Para quando o entendimento e a difusão de cultura universal.
Sem cultura e desenvolvimento, continuarão a persistir os Bin Ladens deste planeta.
Até quando?


Tu, que sofres no teu canto
e choras de mansinho
ainda a madrugada não chegou,
sofres calada e submissa
as agruras e maus tratos
de quem nunca te abençoou!

Cabisbaixa e acabrunhada
é esse teu destino afinal!
Ouvir, calar sem refilar
ou o chicote vai estalar
no corpo que já não sente
por sofrer tanto mal!

De minha autoria, não sou versado na matéria, mas estas letras não podia deixar de postar, peço desculpa aos poetas.

A todos os injustiçados!


Luis Cunha

07 julho 2005

Luís Monteiro da Cunha

Romper o passado

Hoje é um novo dia!

Viva um novo dia!!!




Nas asas do pensamento



Que esperas?


A continuação do dia anterior?

Mais te vale continuares deitado na sargeta da iniquidade e aí deixares-te embalar pelo sussurro da natureza que te rodeia! E assim aguardar o destino ansiado.

Chegam timidamente ao teu subconsciente, imagens difusas e dispersas.

É tua mãe, sussurra algo aos teus ouvidos com um sorriso mentiroso nos lábios. Afirma-te que tudo vai correr bem e como anseias; recusas essa imagem que se desvanece numa bruma difusa.

Nova imagem te invade.

Corres célere, o vento fustiga teu rosto afastando as melenas descoordenadas. Sentes que ris de algo que ainda não compreendes. Sim, sim, a tua primeira bicicleta, tens cinco anos, foi presente de natal e está um frio danado. Mas nada sentes. Gozas de novo esse breve momento e teus lábios esboçam um leve sorriso.

De novo o rosto angelical de tua mãe te invade. Rejeitas e tentas pensar noutra coisa.

Rostos colados, lábios sôfregos, cabelos sedosos envolvem teu rosto, não são os teus, tentas lembrar de quem serão, mas és atraiçoado pela memória e apenas ficas com o doce sabor desse beijo, como se o estivesses a viver nesse momento.

Nada mais te resta, nada sentes.

Já não tens corpo, resta-te a alma que luta por ti, covarde!

Não sabes se deves reagir ou deixares-te ir... e deixar apagar a chama débil que ainda te mantém neste triste mundo.

Estás numa encruzilhada. Chegou o momento. Tens de decidir.

Que destino?

Deixas-te apagar e assim não chateias, nem és chateado? Acabam-se as lembranças, os anseios, a dor persistente e invisivel que te consome e domina, termina o abandono que involuntáriamente escolheste, á margem desta sociedade que não tem lugar para ti, a não ser na penumbra das ruelas sujas, onde apesar de tudo ainda encontras conforto nos teus pares.

Ou tentas lutar?

- Lutar porquê?!

- Por um mundo que me odeia? Me despreza e bane?

- Por uma sociedade que me inculca vicios de consumismo e apenas quer o meu tutano?

- Por ser como sou, filho duma heroína, que não nasceu comigo e me foi trasfegada na inocência de menino quase homem e agora me consome e desalenta?

- Meu destino está traçado e decidido, ver-te-ei onde Deus quizer...

Espera, algo ainda podes fazer, senão por ti, peço-te por mim... vem comigo, eu ajudo-te a erguer, faça-se a tua vontade, mas não nesta valeta. Acompanha-me, vem conhecer a minha família, minha esposa e filhos, descansa lá em casa e depois se verá... Amanhã é um novo dia e pode ser um...

Viva um novo dia!!!


Nascimento


Bufagato


04 julho 2005

Luís Monteiro da Cunha

PROGRAMA - FESTAS DA MAIA

FESTAS DA CIDADE DA MAIA!

Aproveite para visitar o Jardim ZoológicoA devoção a Nossa Senhora do Bom Despacho

FESTAS DO CONCELHO DA MAIA

Em Honra de Nossa Senhora do Bom Despacho
Padroeira do Concelho da Maia
- 01 a 11 de Julho de 2005 -

PROGRAMA:

1 Julho Sexta -feira
- 22H00 - Inauguração das iluminações.

2 Julho Sábado
- 15H00 - Inauguração oficial da IX Feira de Artesanato da Maia 2005
Local: Parque Central da Maia.
- 16H00 - Inauguração da Exposição "Turismo da Maia - Um percurso"
Local: Turismo da Maia de 2Julho a 28 de Agosto

3 Julho DomingoProcissão da Nossa Senhora do Bom Despacho
- 21H30 - PEDRA D'ÁGUA
Local:
IX Feira de Artesanato da Maia

4 Julho Segunda-Feira
- 21H30 - TRUPE VOCAL
Local:
IX Feira de Artesanato da Maia

5 Julho Terça-feira
- 21h30 - TROVAS AO VENTO
Local:
IX Feira de Artesanato da Maia

6 Julho Quarta-feira
- 21H30 - FADO EM SI BEMOL
Local:
IX Feira de Artesanato da Maia

7 Julho Quinta-feira
- 21H30 - CUBANITOS
Local:
IX Feira de Artesanato da Maia

8 Julho Sexta-feira
- 21H30 - GALANDUN GALUNDAINA
Local:
IX Feira de Artesanato da Maia
- 22H30 - JOSÉ ALBERTO REIS E SUA BANDA
Local:
Monumento à Comunidade Maiata (Pirâmides)

9 Julho Sábado
Várias actividades ao longo do dia.
- 21H30 - BETO KALULU
Local:
IX Feira de Artesanato da Maia
- 22h00 - XXVII FESTIVAL DE FOLCLORE NACIONAL
Local: Parque Central da Maia
- 23H55 - FOGO DE ARTIFICIO
Local:
Monumento à Comunidade Maiata (Pirâmides)

10 Julho Domingo
Várias actividades ao longo do dia.
- 21H30 - RAREFOLK
Local:
IX Feira de Artesanato da Maia

11 Julho Segunda-feira
várias actividades ao longo do dia.
- 21H00 - ACTUAÇÃO DAS BANDAS - GUEIFÃES E MOREIRA DA MAIA
local: Santuário de N.ª S.ª do Bom Despacho
- 21H00 - FREI FADO D'EL REI
lOCAL: Local:
IX Feira de Artesanato da Maia
- 22H00 - MARCO PAULO E A SUA BANDA
- 23H55 - Espectacular sessão de fogo de artifício.
Local:
Monumento à Comunidade Maiata (Pirâmides)

Mais informações: 800 20 26 40
ou:
www.cm-maia.pt
bufagato
Não deixem de comentar as questões do post anterior, espero as v. respostas, fiquem bem...

02 julho 2005

Luís Monteiro da Cunha

Mulher, esse ser...


Porque As mulheres não entendem!?

O homem faz a barba todos os dias (excepto aos sábados).
Elas não entendem porquê.
E reclamam... que não gostamos delas... somos uns desleixados (porcos),
que é de propósito para as deixarmos mal perante as suas amigas,
as quais infalivelmente (por acaso?... o tanas!!?) encontram.
Se soubessem o castigo que é ter de escanhoar diariamente a pele do rosto,
a qual também se cansa, e reclama, apanha alergias, pruridos e outros problemas dermatológicos, além das dores... se soubessem já não reclamavam tanto.
Por outro lado, é o único dia em que não estamos sob a vigilância do chefe de serviço (parece o sargento da tropa) e dos colegas de secção e portanto livres das suas críticas mordazes.
Vocês não reparam que nós estamos com o fato de treino, mas não é para fazer desporto? Apenas usamos roupas largas e leves para nos sentirmos soltos dos espartilhos diários castrantes da nossa condição natural de homens livres.
E além disso... porra!!! merecemos pelo menos um dia da semana em que podemos pachorrentamente pavonear a nossa mini-liberdade, a qual é também um grito de revolta contra esta sociedade opressiva, da qual as mulheres são as principais obreiras.
Já sei que respondem: " vós sois mas é preguiçosos, nós também rapamos as pernas e os sovacos e é mais doloroso..."
Balelas, rapam as pernas uma vez por mês ou nem isso; os sovacos, quando chega o calor e querem andar com roupas leves e decotadas; rapam o buço (as que rapam, já vi mulheres com um buço e sovacos de fazer inveja a muitos mancebos desta terra) de cada vez que se sentam no consultório de aconselhamento feminino, vulgo salão de cabeleireira, onde invariavelmente discutem a cartilha e o credo feminino, tentando depois impor-nos as vossas ideologias sacrossantas.
Quando chegam a casa, discussão garantida.
" O marido da fulana de tal, é um amor que a ajuda a em casa, não a deixando fazer nada quando esta chega do emprego... ( pois, por isso é que ela tem trinta quilos a mais e não sai do ginásio...)
Por agora chega, tenho de ir e aquecer o leite do menino...

Fiquem bem, até já...

Não esqueçam de responder ao desafio do post anterior:

Qual o significado do nome deste blog:
BUFAGATO ?

Respondam o que lhes vier á cabeça, por mais estapafúrdia que pareça, todas as respostas serão apreciadas.
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Próxima questão:

Porque olham os homens, mesmo acompanhados, para tudo que é mulher?

Bufagato