Fééérriiaaaaassss

Também mereço, portanto vou tirar uns dias de férias.
Para não ficarem tristes, façam um churrasco no fim de semana:
PS: Vou entrar de férias!!! Yupiiii, tá quase!!!
Dou um doce a quem descobrir para onde vou.. :)
Encontrei em várias páginas, mas não quero deixar de postar, até porque continua actualizado e continuará, até quando?...:
No "D.N.", de 16/12/2003, na Secção "Meu caro DN" (Cartas ao Director) e sob o título "Sermão do contribuinte", transcreve-se, com o devido respeito, a exposição dum leitor identificado e que considero lapidar:
«Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.
O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social.
E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu Patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.
Em resumo:
- Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 57.
- Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21.
- Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.
- Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.
Eu pago e acho muito bem, portanto exijo:
- Um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e
futuro, emprego para o meu filho
- Serviços de saúde exemplares.
- Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa..
- Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o País
- Auto-estradas sem portagens.
- Pontes que não caiam.
- Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
- Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.
- Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida.
- Jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.
- Polícia eficiente e bem equipada
- Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público.
- Uma orquestra sinfónica.
- Filmes criados em Portugal.
E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita.
Passei no exame de condução! Iupyy!!
Posso agora conduzir o meu próprio automóvel, sem ter de ouvir as recomendações dos instrutores, sempre a dizerem-me: "por aí é sentido Proibido!"," Vamos em contramão!", "Olha a velhinha! Trava! Trava!", e outras coisas do género. Nem sei como aguentei estes últimos dois anos e meio...
8 de Janeiro - A Escola de Condução fez-me uma festa de despedida. Os instrutores nem sequer deram aulas. Um deles disse que ia á missa, julgo que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar. Achei simpática a despedida, mas penso que a minha carta não merecia tal exagero.
12 Janeiro - Comprei carro, infelizmente tive que deixar o carro no concessionário para substituir o pára-choques traseiro, quando tentei sair, meti marcha-atrás em vez de primeira. Deve ser falta de prática. Há uma semana que não conduzo.
14 Janeiro - Já tenho o carro. Fiquei tão feliz ao sair do "Stand", que resolvi dar um passeio. Parece que muitos outros tiverem a mesma ideia, pois fui seguida por inúmeros automóveis, todos a buzinar como num casamento. Para não parecer antipática, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10km para 5km à hora. Os outros gostaram buzinando ainda mais.
22 Janeiro - Os meus vizinhos são impecáveis. Colocaram posters avisando em grandes letras: " ATENÇÃO ÁS MANOBRAS ", marcaram com tinta branca um lugar bem espaçoso para eu estacionar e proibiram os filhos de sair à rua enquanto durassem as manobras. Penso que é tudo para não me perturbarem. Ainda há gente boa neste mundo...
31 de Janeiro - Os outros automobilistas estão sempre a buzinar e acenar-me. Acho isso simpático, embora um pouco perigoso. È que um deles apontou para o céu com o dedo espetado. Quando procurei ver o que me apontava, quase bati. Valeu que eu ia á minha velocidade de cruzeiro de 10km à Hora.
10 de Fevereiro - Os outros automobilistas tem hábitos estranhos. Para além de acenarem muito, estão sempre a gritar. Não os ouço, por ter os vidros fechados, mas julgo que me querem dar informações. Digo isto porque julgo ter percebido um a dizer " Vai para Casa ". A ser verdade, é espantoso. Não sei como ele adivinhou para onde eu ia. De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão de abrir os vidros vou tirar muitas duvidas.
19 de Fevereiro - A Cidade é muito mal iluminada. Fiz hoje a minha 1ª condução nocturna e tive de andar sempre nos máximos, para ver convenientemente. Todos os automobilistas com quem me cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram os máximos e alguns chegaram mesmo a acender outros faróis que tinham. Só não percebi a razão das buzinadelas. Talvez para espantar qualquer cão ou gato. Sei Lá.
Faz hoje um mês que nasceu o Bufagato!
Sim, estamos de parabéns!!!
Um mezinho de vida, tão curto e no entanto superando todas as expectativas, tem colhido a ventura da comunidade blogueira, fidelizando algumas das visitas diárias.
Quero desde já agradecer a todos, o carinho e as dicas para inventar diáriamente este nosso cantinho.
Um enorme obrigado ao padrinho Amil, pela paciência com que explicas as tags, tabelas e outros termos que até agora desconhecia e pela convicção da descoberta diária de pormenores.
Um super agradecimento á madrinha Animaleja, pela disponibilidade...
Agradeço a todos as palavras lindas que postaram nos coments e me incentivaram a continuar. Pela divulgação deste pequeno cantinho na comunidade blogueira, que só por merecer a vossa visita se sente tão enorme, porque vocês são enormes, com um coração, amizade e paciência infinitas para com este caçula...
A todos desejo desde já um bom fim de semana... Um beijo e abraço de gratidão infinita...
(…) Recordei muitas vezes o que me disseste, e tive medo de piorar ainda a minha sorte. Passei um mau período, até que compreendi que o medo não ajuda a sorte de ninguém.
Para fugir do medo comecei a contar histórias: a mim próprio, aos outros.
Contava, por exemplo, a história do menino infeliz, órfão e abandonado que um dia encontra uma benfeitora que o ama perdidamente, que é perdidamente generosa.
- E depois?
Perguntava quem o escutava.
- Depois viveram felizes para sempre.
- Depois a benfeitora adoeceu e o rapaz tratou-a com desvelo incomparável.
O jovem inventava vários finais para a história, justos e edificantes, mas os seus ouvintes maçavam-se. Percebeu que a reacção dos ouvintes era o sinal da verdade da história – da falta de verdade; não encontrava final satisfatório.
Contou então que o menino cresceu rico e descuidado. Tão descuidado que achava longínquo o perigo, longínqua a necessidade. Comprou um carro de corrida, desenfreadamente o guiava, e matou-se num desastre.
Chegou a contar esta história em verso, com acompanhamento musical. As pessoa ficavam então junto dele discutindo o final, indignando-se.
- O que queres provar?
Diziam.
- Que a felicidade não dura, que a riqueza é um mal? (…)
(…) Bem vistas as coisas, todos temos uma doença incurável: aproximamo-nos da morte todos os dias, e todos os dias temos de tentar prolongar um pouco mais o nosso trajecto.
O rapaz aprendeu a contar histórias. (…)
(…) É possível que sim: que tenha havido uma cura, e miraculosa. Não é todo o crescimento uma miraculosa cura, do não ser ao ser.
É neste mundo de onde vos falo que se situa a fonte dos milagres. Um mundo onde narradores se misturam, onde todos o espaços, mesmo os mais subjectivos, podem ser visitados, onde o tempo não tem sentido único.
Esta é a minha própria história. Como eu me tornei um contador de histórias, depois de uma infância triste e de uma juventude doentia, juntando-me a um velho sonho.
IN: Maria Isabel Barreno
O enviado
Ed. Caminho, 1991
Infelizmente, já vi este filme várias vezes.
Invariávelmente, o fim é sempre o mesmo, inocentes a pagar facturas que devem ser cobradas a outros.
Este caso no metro em Inglaterrra revolta-me e enoja-me.
Constatar que o ser humano é tão intolerante e intransigente para com os outros, no entanto pouco ou nada faz para se modificar e tornar este mundo mais rico de amor e fraternidade.
Compreendo e tento ter uma mentalidade aberta a todas as ideologias e teologias.
Mas não admito extremismos, radicalismos e fundamentalismos.
Aprendi que ninguém é dono da verdade e por muito que nos custe devemos sempre ouvir o outro lado da questão, a qual também se arvora dona da sua verdade. Como é possível existir mais do que uma verdade?
Toda a verdade é válida, consoante a interpretação que se lhe queira dar.
A educação também contribui para a verdade.
Um europeu, considera como válida e verdadeira a sua filosofia de vida.
Um africano ou asiático, abomina essa mesma filosofia de vida.
No entanto, qualquer deles no seu intimo desejam ser como nós e usar o nosso estilo de vida, mas os seus preconceitos, credos ou religião naõ o permitem e se não se podem juntar a nós, consideram-nos por isso inimigos.
Para quando o entendimento e a difusão de cultura universal.
Sem cultura e desenvolvimento, continuarão a persistir os Bin Ladens deste planeta.
Até quando?
Viva um novo dia!!!
Que esperas?
A continuação do dia anterior?
Mais te vale continuares deitado na sargeta da iniquidade e aí deixares-te embalar pelo sussurro da natureza que te rodeia! E assim aguardar o destino ansiado.
Chegam timidamente ao teu subconsciente, imagens difusas e dispersas.
É tua mãe, sussurra algo aos teus ouvidos com um sorriso mentiroso nos lábios. Afirma-te que tudo vai correr bem e como anseias; recusas essa imagem que se desvanece numa bruma difusa.
Nova imagem te invade.
Corres célere, o vento fustiga teu rosto afastando as melenas descoordenadas. Sentes que ris de algo que ainda não compreendes. Sim, sim, a tua primeira bicicleta, tens cinco anos, foi presente de natal e está um frio danado. Mas nada sentes. Gozas de novo esse breve momento e teus lábios esboçam um leve sorriso.
De novo o rosto angelical de tua mãe te invade. Rejeitas e tentas pensar noutra coisa.
Rostos colados, lábios sôfregos, cabelos sedosos envolvem teu rosto, não são os teus, tentas lembrar de quem serão, mas és atraiçoado pela memória e apenas ficas com o doce sabor desse beijo, como se o estivesses a viver nesse momento.
Nada mais te resta, nada sentes.
Já não tens corpo, resta-te a alma que luta por ti, covarde!
Não sabes se deves reagir ou deixares-te ir... e deixar apagar a chama débil que ainda te mantém neste triste mundo.
Estás numa encruzilhada. Chegou o momento. Tens de decidir.
Que destino?
Deixas-te apagar e assim não chateias, nem és chateado? Acabam-se as lembranças, os anseios, a dor persistente e invisivel que te consome e domina, termina o abandono que involuntáriamente escolheste, á margem desta sociedade que não tem lugar para ti, a não ser na penumbra das ruelas sujas, onde apesar de tudo ainda encontras conforto nos teus pares.
Ou tentas lutar?
- Lutar porquê?!
- Por um mundo que me odeia? Me despreza e bane?
- Por uma sociedade que me inculca vicios de consumismo e apenas quer o meu tutano?
- Por ser como sou, filho duma heroína, que não nasceu comigo e me foi trasfegada na inocência de menino quase homem e agora me consome e desalenta?
- Meu destino está traçado e decidido, ver-te-ei onde Deus quizer...
Espera, algo ainda podes fazer, senão por ti, peço-te por mim... vem comigo, eu ajudo-te a erguer, faça-se a tua vontade, mas não nesta valeta. Acompanha-me, vem conhecer a minha família, minha esposa e filhos, descansa lá em casa e depois se verá... Amanhã é um novo dia e pode ser um...
Viva um novo dia!!!
Bufagato
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