30 março 2007

Luís Monteiro da Cunha

Sempre existem margens


foto: ©bufagato/2007




Repara na serenidade
dos elementos
limitados nas margens
limitam-se ao ser
simplesmente o que são

Aí reside a sua beleza
a energia do seu rosto
espelha e fomenta a realidade
dos sonhos cativos no corpo
não existe mais idade, ira
ou desprezo submissão

são os elementos as dádivas
que se recebem de mãos nuas
o eterno sorriso de amor
pelo pouco que se basta
por ser maior o gesto que
comunga a adoração
que no momento devassa
a eterna solidão de ser.



.

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5 Comentários:

Às 30/3/07 13:52 , Blogger Luís Monteiro da Cunha disse...

Obrigado a todos pelas visitas e comentários.

Bom fim de semana
façam por serem felizes...lol

Abraços
luis

 
Às 31/3/07 22:32 , Blogger Papoila disse...

Um poema lindíssimo a foto que o acompanha uma beleza. A serenidade dos elementos que acompanham a solidão de ser... Lindo!
Beijo

 
Às 1/4/07 23:42 , Blogger Ofeliazinha disse...

Venho desejar uma boa semana. Gostei das palavras das margens.
Abraço.

 
Às 3/4/07 10:10 , Blogger Alex disse...

Reparo. Reparo essencialmente na tua serenidade, na serenidade que encontraste em ti. É notório sabes?
Cresceste tanto Amigo Luís.
Não te esqueço, assim como parece que tu não nos esqueçes.

Aceita o meu abraço, igual a todos aqueles que me deixas sempre, e sempre nas alturas em que sabes ou sentes que preciso.



Que tudo esteja bem contigo e com os teus.

Saudades

 
Às 22/4/07 22:15 , Blogger João Filipe Ferreira disse...

fantastico poema!1
gostei muito de ocnhecer este espaço:
ps: participo num site chamado www.luso-poemas.net. participe..vai gostar de certeza..
abraço e felicidades

 

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