12 fevereiro 2007

Luís Monteiro da Cunha

Quando as brumas ousam


foto: lmc/2007


Quando as brumas ousam


Passo a passo sempre conto
brumas que levanto e se erguem
levitantes pelo cabeço.

Outras mais submersas feéricas
ofuscam os sentidos e os braços.

Não vislumbro o delta
que fazer delas?

Apenas conto
leves farrapos.


Luís Monteiro da Cunha

Etiquetas:

7 Comentários:

Às 12/2/07 13:14 , Blogger lena disse...

Luís, meu querido amigo e Poeta

já tinha lido estas brumas e gostei muito, escreves sempre com um toque de sensibilidade que me embriaga e vou repetir o que escrevi:


mesmo caminhando nas brumas, consigo ler-te

das tuas palavras brotam luz,

nelas encontro o caminho,
dentro dos teus versos encontro o sentir



entram versos teus
na minha voz
deixo que as mãos os cantem
...

abraço-te como sempre, com carinho

beijinhos

lena

 
Às 12/2/07 16:44 , Blogger gato_escaldado disse...

Gostei muito de ler. Um poema leve como as brumas na paisagem. Abraços

 
Às 12/2/07 19:16 , Blogger a d´almeida nunes disse...

Luís
Como não nos enamorarmos pelas duas?
A Poesia
E a Fotografia!
Qual delas escolher?
Impossível
Fico com as duas!
Assim eu as mereça!
Um abraço
António

 
Às 14/2/07 00:15 , Blogger Pink disse...

Foto, poema e música de fundo = momento sublime que me deu uma certa paz!

Um beijo, amigo!

 
Às 14/2/07 13:07 , Blogger Cristina disse...

Happy Valentine's Day
:)
Kisses

 
Às 14/2/07 22:16 , Blogger Pepe Luigi disse...

Boa combinação entre uma bonita imagem e um belo poema.

Um Abraço
José Luís.

 
Às 15/2/07 11:23 , Blogger V disse...

tão suave como a bruma,
uma linguagem fabulosa.

beijinhos

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial