11 março 2006

Luís Monteiro da Cunha

Embriago-me de ti, mulher!





Uso o teu perfume...
Morre-me a saudade
Uso o teu sorriso
Lembra-me o sol nascente
Uso o teu olhar
Firmado nos meus olhos
Tão abrangente
Uso o teu som
Para não ensurdecer
Uso as tuas mãos
Para te agradar, mulher
Uso os teus seios
Para adormecer
Uso a tua alma
Para conseguir viver...
Como dói a ausência,
De te usar e ter…
Uso a dor de não te esquecer

Uso o aroma
De teu corpo
Para por ti
Morrer, absorto
Neste poema
Que não escrevi


© Luís Monteiro

7 Comentários:

Às 11/3/06 22:23 , Blogger GNM disse...

Bonito.
Muito bonito.

É sempre um prazer visitar-te!

Fica bem!

 
Às 12/3/06 09:38 , Blogger © Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

..
Luís

Estás a misturar estilos teus com outros talvez um pouco meus...

Está bonito...

 
Às 12/3/06 11:54 , Anonymous Anónimo disse...

Aqui está a prova de que quando escrevemos com paixão, sem medos, sem receios, sem merdas pelos caminho, sai de nós uma força imensa, quase brutal, é o que me apetece fazer, gritar este teu poema, este teu poema LINDO e é o que vou fazer lá, por onde ninguém me oiça gritar.

Deixa sair, tens palavras e uma força magnifica dentro de ti.
Parabens.


Tu sabes quem.

 
Às 12/3/06 12:35 , Blogger Luz Dourada disse...

Luis, bom dia!
É sempre um prazer acordar ao domingo, tarde, e ler os teus poemas. Tornam o meu domingo mais bonito!
Beijinhoss

 
Às 12/3/06 20:36 , Blogger Su disse...

gostei desse embriagar:))))))))
belo poema
jocas maradas

 
Às 12/3/06 21:25 , Blogger almadepoeta disse...

Mais um belo poema apaixonante.
Deixo um beijo com carinho

 
Às 13/3/06 12:32 , Blogger lena disse...

embriaguei-me nas tuas palavras Luís, no cheio desse perfume com que escreves,
lembrei e deixo-te:

Perfumei

perfumei meu dia com cheiro a terra
terra molhada pela chuva violenta e fresca
coloquei nele a esperança de um límpido e verde mar
encantei-me com o céu carregado de calmas nuvens,
iluminei minhas lágrimas de suspiros...
transformei a minha linguagem em mimosos aromas
ocultei crenças, saudades e confidências,
enchi minha alma de flores campestres
soltei o cabelo ao vento provocante.

adormeci, acordei não me lembro
se era esse o perfume.

l.maltez


beijos para ti meu querido amigo poeta, que escreves com tanto sentimento

lena

 

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