Promessas de Rivoli
Promessas de Rivoli
Quando a cultura fere a razão
Do pobre alcoviteiro, como rio.
É chegada a hora de uma mão
que a chame à razão, a frio.
Pode ser o acto em si, funesto
Podem os meios não serem ideais.
Mas regem-se por ideais, concretos
Rasgando o silêncio dos demais.
Trancam-se chaves, no Rivoli.
Erguem-se grades, tudo míngua,
Do desvairado rio. corre aqui
O frémito do amor insolvente,
Às artes todas iguais. nesta ínsua
Vive o sonho do rico e do indigente
Nos palcos de cada premissa.
Luís Monteiro da Cunha
2006-10-18
6 Comentários:
Nestes tempos conturbados
que nos perturbam a razão
Todos perdidos ou achados
Devemos fazer ver a intenção
e a do artista
é a nobre condição
Bom dim de semana
Olá Luis, bom dia..por cá andei a caminhar pelo teu sitio...como sempre divino!!!
Abraço da sonhadora e um bom fim de semana...se possivel menos molhado.....eheheh
Olá Luis!
A entrada no teu sítio agora é tumultuada porque aparecem muitos anúncios a aborrecer...
Mas enfim! C'est la vie...
vim por a leitura em dia e desejar Felicidade a rodos e um óptimo
Fim de semana, apesar de invernoso.
Mesmo com chuva, guarda o sol
No teu coração!
Beijinho,
Em cima da situação ... é o que se chama a este post! Clro que à boa maneira de lmc, muito bem escrito!
Um beijinho e bom fim de semana.
P.S. O Fernando Bouça é um a migo meu que escreve poemas e já fez duas edições de autor. Prepara uma terceira. Eu gosto bastante de muito do que ele escreve. Aqui fica o esclarecimento.
Um belo poema, Luís, que o acontecimento bem merecia.
Um bjinho grande e um bom Domingo
Exclente e oportuno soneto. A "fechar" com chave de oiro...
Abraços
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