Festas da Maia

Terminaram as festas na Maia, em honra da padroeira do concelho, Nª Sª do Bom Despacho, que este ano foram abrilhantadas com as tradicionais bandas; o fogo de artificio, inclusivé uma sessão de fogo piromusical, que foi espectacular, tivemos também artistas da canção sobejamente reconhecidos na nossa praça.

Mas existiram outros motivos de interesse para o veraneante e não só, se deslumbrar na visita a esta cidade.

Feira do artesanato - entrada principal

Artesã a pintar manualmente

uma peça de barro

com motivos maritimos

Os tapetes de Arraiolos

As colchas e os bordados de Seia e o tear antigo

Aqui, faço uma homenagem para a minha amiga escritora e poetisa, Teresa Gonçalves, na sessão de autógrafos da 1ª Feira Feira do Livro da Maia, como autora convidada.

Leiam o seu poema que coloquei na foto.

Espero que gostes, amiga Teresinha.
Devia-te esta...

Interior do pavilhão da feira do livro.

Perspectiva da praça frontal e da Câmara Municipal da Maia durante as festividades.

Meus amigos, muitos mais assuntos teria para elaborar...

Mas agora, vou descansar uns dias...

também mereço, não?

Deixo-vos este pensamento de minha autoria:

"Se te ferem as palavras

no teu amplo desconhecimento...

Procura-as e compreende-as.

Poderão ser o teu alimento..."

Luís Monteiro da Cunha

Fiquem bem, até já...

.

O Castello

Foto: Bufagato/2006

Passeando pela costa, admirando as praias...

por fim, consegui fotografar o castelo de António Nobre

Cliquem na foto e deliciem-se...

com o poema gravado na pedra mármore

e estratégicamente colocada em harmonia,

com a paisagem e com as palavras.

E não pensem que é fácil chegar à lápide.

Esta está colocada num pequeno monte de rochas

mas de dificil acesso, mesmo na maré baixa.

Sonhando a noite

Sonhando a noite


Se a noite chora, lá fora,
Nas lágrimas,
cristalinas de luar,

Soçobrando
límpidas no céu…

Um coração,
rejubila de emoção.
Sorris cá dentro… do meu.

Pois não é dessa dor que vivo,
Nem sequer da tua ausência.

É a tua beleza
e perseverança,
que me alimenta.


© Luís Monteiro da Cunha


Bom fim de semana

A Maia em festa

A cidade da Maia está em festa.
Foram inauguradas no passado fim de semana as iluminações das avenidas.
E começam a chegar as tradicionais roulotes que se espalham pelo imenso espaço reservado à festa em honra da Nossa Senhora do Bom Despacho, padroeira da cidade, a qual terá o expoente máximo na tradicional procissão de domingo, quando o andor da venerada sai da magnifica igreja de Nª Sª do Bom Despacho e percorre a avenida até à praça frente ao edifício da Câmara Municipal da Maia.

No mesmo espaço, frente à câmara, decorre até dia 10, feriado municipal do concelho, a 1ª feira do livro de fim de edição da Maia, com a presença de várias editoras e autores, dos quais destaco:

dia 7 - Sexta-feira, pelas 21H30 a minha querida amiga poetisa e escritora, Teresa Gonçalves;
dia 8 - Sábado, 21H30, teremos a presença do poeta José Faria;
dia 9 - Domingo, 16H00, Madalena Santos;
dia 10 - Segunda, 21H30, Manuel Gens.

Num dos espaços adjacentes, decorre também a já tradicional feira do artesanato, sendo o país convidado este ano, Marrocos.

Existirão ainda divertimentos para todos

Se puderem, passem na festa e convivam... quem sabe, não nos encontramos...

Luís

Mundial 2006

imagem: Bufagato


Mundial 2006
Inglaterra/Portugal


O sol abrasa os sentidos dispersos
da mole humana apinhada
Indistinto grito eleva-se à cúpula
O deus do terreno de negro trajado
sopra o silvo

A inércia é vencida
Mas não derrotada

E a esfera como fera
perseguida
pelos intervenientes na caçada
esquiva-se de pitões viperinos
sem fuga possível subjugada

Mas a malha é seu destino
enorme o brado
eleva-se aos céus
como hino
na mancebia consumada


© Luís Monteiro da Cunha

(Caros amigos, este poema, que ilustra o blog "Bufagato" elaborado

pelo seu administrador, Luís Monteiro da Cunha, foi seleccionado

e publicado, hoje, 2006/07/04, no Jornal de Notícias, pag. 23,

sob o título: "O Hino É o Golo".

Podem assim, se o desejarem e a curiosidade os mover,

ler o mesmo, naquele grande jornal nacional.)

Obrigada amigas e amigos, pelos incentivos das visitas e comentários.

Luís

Rosa Escarlate

Reparo nas ondas disformes,
Dispersas, na alvura manchada,
Dos lençóis sedosos, da nossa
Cama em desalinho, abandonada.

Da bela e alva luz projectada,
Ferem-me os olhos ,o sangue,
Da rosa desfalecida, exangue,
Por ti depositada na madrugada.

Contigo amor, levaste a luz.
O sol e a vida que me sustém.
E nestes lençóis me seduz,

O teu odor que ainda contém.
E neles a tua silhueta amada
É pelos meus dedos percorrida

Vezes sem conta, delineada,
Renunciando a despedida.



© Luís Monteiro da Cunha