Abandonas-me ao esquecimento
Olhando por esta janela
Como preso em cativeiro
Reparo como está parda a noite!
Apenas vislumbro a luz de um candeeiro
Não vejo as estrelas, nem a lua
Escondida, por este denso nevoeiro!
Sei que estás, mesmo sem te ver
Aí, algures no firmamento.
Porque te escondes nesse manto?
Não me visitas e não me dás alento.
Porque não ouves meu pranto?
Para o pouco que me resta,
E não é assim tanto,
Não ligas ao meu tormento.
Abandonas-me ao esquecimento!
Há! Vadia que me trais
Deixas-me só, neste momento.
Não ouves a dor ou sequer meus ais.
Faltas ao teu juramento!
Sei que existem outros iguais
Que gritam seu lamento.
Mas eu, mandei-te sinais
Não os recebeste do vento?
Abandonas-me ao esquecimento!
Vem iluminar minhas noites
E sussurrar-me ao ouvido,
Palavras de contentamento,
Frases puras de incentivo.
Não ouves meu lamento,
Abandonas-me ao esquecimento!
lmc
6 Comentários:
Lindo...triste...solitário, mas cheio de alma e beleza.Deliciei-me a lê-lo, a senti-lo.
Escolheste bem, lindo !
Meu ser oscilou, entre o prazer em ler... e dor que sentia.
Bjos grande
Líndissimo poema......É teu?
Bela escolha musical....bom ter encontrado o teu blog.....boa semana...beijo
Aviso á navegação:
Não sou;
Não fui;
Nem me quero presumir como poeta.
Ponto final. Parágrafo.
Estas palavras são apenas excertos do que discorre de "minh'alma" quando, contagiado por vocês, me ponho sozinho na noite a divagar.
Alguns, soam-me tão bem, que apesar de não saber poesia, resolvo postar á vossa consideração.
Mas... não me chamem poeta...
não passam de estados de alma.
O meu obrigado a todos pelas benevolentes palavras
Bjs
Bonita "paisagem" saida do interior. Cumprimentos.
Obrigado maria do ceu.
Ás vezes dá-me para isto... só ás vezes... lol
Boa semana
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