27 agosto 2005

Luís Monteiro da Cunha

Dor de minh'alma

imagem daqui: www.lisbon52.com


A noite está fresca, até demais!
O sono não aparece,
A dor permanece,
Aperta-se-me o coração
Num acto de contrição
Já não há salvação.
É tarde demais!


Dor de minh'alma
Que não me acalma
Não me deixas sossegar!
É grande o tormento
E agora lamento
mas...
Não me podes deixar,
De corpo estendido
Neste chão frio
Não me deixas sonhar!

C lmc

3 Comentários:

Às 27/8/05 12:56 , Blogger V disse...

LIndo!
"Dor de minh'alma", vai ao encontro da minha alma, tenho um facinio pela pela dor, dor de alma, daquela que dilacera, que exagero. Mas, não deixa de ser dor, cada lágrima arrancada do involucro sagrado, o coração, cada poema que se lê e sente nas entranhas como seiva, vida corrente pelas veias.
Um lindo finalde samana.
Bjos

 
Às 27/8/05 13:57 , Anonymous Anónimo disse...

Todo o poema é dor...é amor...sofrimento, desilusão, arrancado do mais fundo da alma de quem o sente, de quem o escreve.é esta a sina do poeta. Lindo :))

 
Às 27/8/05 16:36 , Blogger V disse...

angelis,
devido a um detalhe no meu computador, não estou conseguindo comentar no Pé de vento, não deixo de estar lá, procurando pedaços de mim...
Bjos

 

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