14 novembro 2007

entre caminhos

foto: lmc2007


Mariposa
Luís Monteiro da Cunha


Pareces saber que é teu
Todo o tempo do mundo.

Afadigas as asas na descoberta
De olores mais belos e sôfregos
Que o prazer algum dia descobriu
Nos pistilos de cavidade aberta.

Sabes que cada minuto é
apenas uma fracção da
eternidade.

Se a ânsia é o coração
voraz das coisas; sobrevoa,
sem que se aquiete, ou
lhe baste; nunca brilhará
na impaciência, a chama
que explique da haste,
a nobre existência.

poema publicado no JN de Sábado 2007/11/10










6 comentários:

  1. Olá!!

    Fiquei surpreendida com o teu pedido de amizade no hi5.. como é que soubeste que era eu?? lol

    Fica bem, Luís!! ;-)

    confissoesdeumasurda.blogs.sapo.pt

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  2. um belo caminhar Luís

    tenho lido pouca poesia tua, sei que a ausência é minha


    voltei para te sentir de novo e este caminho teve um doce sabor, um brilho na sua existência

    já te disse que continuas a escrever cada vez melhor??

    Poeta amigo um abraço meu, com amizade e ternura

    beijinhos para ti

    lena

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  3. sabes que cada minuto é a fracção da eternidade...

    só por esta passagem vale a pena ler o teu belissimo poema...

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  4. Confissões...

    Olá amiga, pois... sabendo, né?!

    Obrigada pela visita

    jinhos e força, ok?

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  5. Lena...

    Obrigada amiga poeta, por gostares das minhas singelas palavras.

    Gosto deste teu regresso, ao convívio da utópica poesia.

    Enorme abraço

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  6. Piedade...

    Olá amiga e mentora destes caminhos e fontes que dessedentam o pobre caminhante... que sou.

    Agradecido por essas belas palavras e incentivo

    Enorme abraço

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