12 fevereiro 2007

Quando as brumas ousam


foto: lmc/2007


Quando as brumas ousam


Passo a passo sempre conto
brumas que levanto e se erguem
levitantes pelo cabeço.

Outras mais submersas feéricas
ofuscam os sentidos e os braços.

Não vislumbro o delta
que fazer delas?

Apenas conto
leves farrapos.


Luís Monteiro da Cunha

7 comentários:

  1. Luís, meu querido amigo e Poeta

    já tinha lido estas brumas e gostei muito, escreves sempre com um toque de sensibilidade que me embriaga e vou repetir o que escrevi:


    mesmo caminhando nas brumas, consigo ler-te

    das tuas palavras brotam luz,

    nelas encontro o caminho,
    dentro dos teus versos encontro o sentir



    entram versos teus
    na minha voz
    deixo que as mãos os cantem
    ...

    abraço-te como sempre, com carinho

    beijinhos

    lena

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  2. Gostei muito de ler. Um poema leve como as brumas na paisagem. Abraços

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  3. Luís
    Como não nos enamorarmos pelas duas?
    A Poesia
    E a Fotografia!
    Qual delas escolher?
    Impossível
    Fico com as duas!
    Assim eu as mereça!
    Um abraço
    António

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  4. Foto, poema e música de fundo = momento sublime que me deu uma certa paz!

    Um beijo, amigo!

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  5. Happy Valentine's Day
    :)
    Kisses

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  6. Boa combinação entre uma bonita imagem e um belo poema.

    Um Abraço
    José Luís.

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  7. tão suave como a bruma,
    uma linguagem fabulosa.

    beijinhos

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