17 maio 2006

De metro – II

foto: Bufagato

De metro – II

Vomitam-se multidões,
Aluviões indiferentes
Seres em desalinho, invisíveis
Todos iguais e tão diferentes
Tentam desarmar o relógio no pulso
Quando o que os comanda
Autómatos, é só o espelho avulso.


© Luís Monteiro da Cunha
2006-05-13

4 comentários:

  1. e continuamos a viagem de Metro...

    como o poema é extenso
    fraccionei-o em cinco que irei publicando para vosso julgamento....lol

    desejos de continuação de uma óptima semana

    beijos e abraços
    Luís

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  2. Um blog surpreendente... :) gostei bastante

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  3. Lindo...e pensar que foi nesse mesmo metro que andei após 24 anos de ausência nesse meio de transporte....

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  4. Olá,

    venho agradecer e retribuir as as palavras deixadas no meu espaço. Encontrei aqui muita coisa que gosto, uma delas esse meio de transporte que aí existe, mas que para quem vive em Lisboa acha deveras interessante por ser de superficie. Aqui "metro" significa mesmo "underground" ...

    Gostaria ainda de referir-me às palavras que acompanham esta foto, nomeadamente "Seres em desalinho, invisíveis,todos iguais e tão diferentes ..." - esta é, de facto, uma grande realidade!

    Uma excelente 6ª. feira! :)

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