17 janeiro 2006

Cantem Odes...



Tenho a alma vazia.
Não! Não tem cânticos,
Sombras, choro ou dor!
Apenas é desprovida de semânticos.
Havendo terminado este dia
Transbordei do oblativo amor.

Extasiem nuvens deste céu!
Antes, escuro como breu!

Cantem odes, ao novo eu!

E o imponderado vento…
Passando célere em cópulas
De melodioso encantamento

Entre pernadas do eixo…
Deixa seu silvo no tempo.
Extático… não me queixo.
Não quero o quebrantamento!

Tenho a alma vazia,
Repleta de um sentimento.
Sempre almejei o que sentiria
Sendo chegado este momento.


© Luís Monteiro 2006-01-10

Posted by: lmc

13 comentários:

  1. Alma vazia... a transbordar!

    Continuação de uma boa semana para todos

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  2. Alma vazia a transbordar e com um certo júbilo pelo momento almejado que finalmente chegou. Até as núvens do céu devem acompanhar o momento.

    Um beijo

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  3. Alma vazia a transbordar, nota-se. Gostei mto do poema. Parabéns. Abrços

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  4. Olá quido amigo
    Safei-me por uns momentos, estou a fazer gazeta ao trabalho, oops estão a chamar-me, faço de conta que não é comigo...
    Como tens andado? Espero que muito bem.
    Deixo um beijinho e um abraço
    até eu ter mais tempo útil

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  5. Tu és uma fonte constante que jorra poesia por todos os lados. Viva a arte apara menizar a dureza dos dias!
    Gosto muito de te ler. Beijitos e que a "fonte" esteja cada vez mais pujante!

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  6. Querido Luis,

    Repleta de um sentimento
    Tenho a alma vazia
    De melodioso encantamento
    Sempre almejei o que sentiria

    Beijinhos amigo e continuação de boa semana.

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  7. Imagens muito bonitas e muito sentidas. Gostei!
    Beijo,

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  8. Tão triste e tão bonito este poema amiguito!

    Espero k estejas bem..beijinhooo :)

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  9. Já que pedes Odes...
    ODE AO MEU CAVALEIRO ERRANTE
    Liberto das velhas fanfarras de heroísmo,
    que ainda nos assaltam o coração e a razão
    - longe dos antigos assassinos! -
    Oh! Estandarte de carne sangrando
    sobre as sedas dos mares
    e das sonhadas flores do Árctico !
    Longe das antigas retiradas,
    e dos velhos incêndios
    que ainda sentimos, ainda ouvimos
    Ó Amor, ó Mundo, ó Música!
    Formas, suores, cabelos e olhos.
    e lágrimas brancas ferventes
    e suores agrestes - ó Doçuras! -
    e nossos gritos comuns,
    chegados ao fundo dos vulcões
    e a todas as grutas!
    BEIJOS

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  10. Quem escreve assim, não tem a alma vazia - bem pelo contrário!

    Lindo poema

    Beijinhos

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  11. As nossas partículas
    Não se encaixilham num sossego
    Nem tudo se pode explicar por palavras
    Há uns que gritam em silêncio

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  12. escreves com a alma e bem cheia de palavras e sentimentos


    beijinhos

    lena

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  13. Bufagato, «E ao imponderado vento… deixa seu silvo no tempo», é olhar e ler os teus pensamentos/repletas de sentimentos/por muito vazias que sejam/dão-nos o nosso encantamento. Um abraço

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