30 março 2007

Sempre existem margens


foto: ©bufagato/2007




Repara na serenidade
dos elementos
limitados nas margens
limitam-se ao ser
simplesmente o que são

Aí reside a sua beleza
a energia do seu rosto
espelha e fomenta a realidade
dos sonhos cativos no corpo
não existe mais idade, ira
ou desprezo submissão

são os elementos as dádivas
que se recebem de mãos nuas
o eterno sorriso de amor
pelo pouco que se basta
por ser maior o gesto que
comunga a adoração
que no momento devassa
a eterna solidão de ser.



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5 comentários:

  1. Obrigado a todos pelas visitas e comentários.

    Bom fim de semana
    façam por serem felizes...lol

    Abraços
    luis

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  2. Um poema lindíssimo a foto que o acompanha uma beleza. A serenidade dos elementos que acompanham a solidão de ser... Lindo!
    Beijo

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  3. Venho desejar uma boa semana. Gostei das palavras das margens.
    Abraço.

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  4. Reparo. Reparo essencialmente na tua serenidade, na serenidade que encontraste em ti. É notório sabes?
    Cresceste tanto Amigo Luís.
    Não te esqueço, assim como parece que tu não nos esqueçes.

    Aceita o meu abraço, igual a todos aqueles que me deixas sempre, e sempre nas alturas em que sabes ou sentes que preciso.



    Que tudo esteja bem contigo e com os teus.

    Saudades

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  5. fantastico poema!1
    gostei muito de ocnhecer este espaço:
    ps: participo num site chamado www.luso-poemas.net. participe..vai gostar de certeza..
    abraço e felicidades

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