Reparo nas ondas disformes,
Dispersas, na alvura manchada,
Dos lençóis sedosos, da nossa
Cama em desalinho, abandonada.
Da bela e alva luz projectada,
Ferem-me os olhos ,o sangue,
Da rosa desfalecida, exangue,
Por ti depositada na madrugada.
Contigo amor, levaste a luz.
O sol e a vida que me sustém.
E nestes lençóis me seduz,
O teu odor que ainda contém.
E neles a tua silhueta amada
É pelos meus dedos percorrida
Vezes sem conta, delineada,
Renunciando a despedida.
© Luís Monteiro da Cunha
É apenas por manifesta falta de tempo, que ainda não vos vistei a todos, mas aos poucos, os visitarei.
ResponderEliminarObrigada pelas vossas generosas palavras, que muito me alentam e comovem.
Boa semana
Beijos e abraços
Luís
Olá vim deixar um beijinho e dizer que não morri apenas tenho estado ausente.
ResponderEliminarEstá belo belo belo... e depois, pessoalmente,"diz-me muito" ...Adorei - beijinho;*
ResponderEliminarNão podia passar em branco, premeaste-nos novamente com um belo poema. É engraçado porque ao lê-lo todas as palavras que possamos ter em mente, desaparecem, apenas fica aquilo que o poema diz a cada um de nós. Beijo *
ResponderEliminarLuis mais um dos teus belos poemas, já não há palavras para dizer o sentimento que os mesmos transmitem
ResponderEliminarés Poeta e isso sentes-se no que nos deixas
a beleza e a sensibilidade estão presentes em cada verso teu
parabéns Poeta
quero o livro...
beijinhos para ti meu amigo e um abraço
lena
Muito belo este poema, amigo Luís. O retardar ou recusar a despedida de momentos belos de amor e entrega dos quais não nos queremos seprarar. Lindo! Destaco: "Contigo amor, levaste a luz./O sol e a vida que me sustém."
ResponderEliminarUm beijo, poeta!