14 março 2006

Sem caminhar!

Cidade da Maia, nascer do dia



Arrasto o passo no pé preso
Tão longínquo o horizonte que persigo
Perto demais o destino que carrego

Arrasto o pé no passo preso
Inebriado no horizonte que desdigo
Enorme este destino que me ofereço

Flutuam meus pés presos
Nas brumas indeléveis do axioma
Inquestionável este tender que sonha
Emanando alvo de meus dedos

© Luís Monteiro da Cunha

19 comentários:

  1. Olá Luís

    Que dizer do teu poema!!!

    Voei
    nas asas
    das tuas palavras
    ouço
    o arrastar - do sentir
    que o vento traz
    este
    "Tão longínquo o horizonte que persigo"...

    Belíssimo

    Beijinhos

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  2. Luís o teu poema é lindíssimo!
    Vim dizer-te que fiz um balanço no campo do SAPO e que instalei meu campo aqui. Beijo

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  3. li e flutuei....

    jocas maradas

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  4. BUFAGATO, flutuei no passo do pé preso mas continuo perseguindo os axiomas dos sonhos mesmo que longínquos. Bonito o teu poema. Um abraço.

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  5. Solta as amarras!...
    Caminha livremente...e sente!...
    Percorre os caminhos...toca no horizonte , e sonha...
    Não fiques,
    SEM CAMINHAR!!!
    Solta-te...e enche de cor os teus caminhos...

    Beijinhos Luís

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  6. Belissimo poema, amigo! Encantou-me verdadeiramente!
    Beijos... muitos!

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  7. Pela imagem da nossa cidade me encantaste!
    Pelas tuas palavras me fascinaste!
    Pelo teu íntimo me cativaste!

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  8. Belíssimo poema que nos leva a planar com a ajuda da música de fundo!

    Um beijo

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  9. Ás vezes, na nossa caminhada, é preferivel parar um pouco...e depois prosseguir. Um abraço

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  10. A renúncia implica numa escolha maior,
    inalcançável aos olhos comuns.
    Aos olhos humanos, pode parecer desvario.
    Somente a alma pronta para ela haverá de compreendê-la,
    pois sabe do que precisa, aquilo que quer...

    Renuncia aquele que se encontra pronto para o verdadeiro Amor,
    e o faz através da doação de si mesmo.
    Pode ser um ato incompreensível, mas não descabido. Seu sentido
    extrapola barreiras desconhecidas e somente a luz haverá de
    conhecê-la em seu reduto mais íntimo.

    O sol não renuncia a si mesmo em favor da noite?
    Contudo, grande em sua doação, nos
    encanta através da beleza do luar...

    Renúncia: passo difícil, sem glórias, lauréus ou alaridos.
    Passa incólume à maioria e sua essência sempre é o Bem Maior...

    Quantas há, no dia a dia, que sequer percebemos?

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  11. Bela caminhada. Leve, longa, solta. Adorei.

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  12. Luis além de uma linda imagem tem um poema lindo N7 te sabia poeta. Beijinhos amigo

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  13. Bom fim-de-semana.

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  14. Luís, gostei.
    Há já algum tempo que queria deixar um comentário para lhe dizer o quanto gosto deste seu espaço, da sua escrita, da sua serenidade, da bondade que emana, das boas energias que passa, enfim... e da empatia que já tenho pela sua pessoa mesmo não o conhecendo.

    Todos nós fazemos e mantemos um blog por razões diferentes ainda que por vezes coincidentes.
    Beijo e bom fim de semana.

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  15. Isso é que é escrever!
    Muito bem!
    Um abraço amigo,
    Daniela Mann

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  16. Finalmente consigo aceder ao teu espaço...

    Já tinha tentado antes mas não sei se é do meu computador que não é PC mas nunca conseguia. Bloqueava!

    agradeço-te as palavras e repouso nas tuas.

    Beijo para ti... no masculino :))

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  17. arrastei-me nos teus versos
    senti os teus pés arrastando

    tenta tocar o horizonte
    e não deixes de caminhar
    mesmo que seja devagar

    beijinhos meu amigo poeta

    lena

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  18. Sem caminhar - poema de tom indefinido, dizendo algo nas entrelinhas de cada verso. Passo arrastado, os pés presos, um sonho que se desprende…

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  19. Olá Luis,

    Também gostei deste Poema.
    Parabéns.

    Maria mamede

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